domingo, 17 de julho de 2016

Minha primeira grande viagem (Vitória do Mearim/Bom Jardim) (36º parte)

20/05/84 Levantei às sete horas. Segui viagem. Antes de sair da cidade, parei para conversar com um grupo de pessoas que me chamou.

A estrada estava boa e as subidas eram suaves. Passei por alguns pequenos povoados e por algumas fazendas. No entroncamento com a rodovia BR-316, tomei um banho num posto de gasolina. Tomei um comprimido de Sonrisal.

 Entrei em Santa Inês ao meio-dia. Pedi alimentos. Numa casa, ganhei três laranjas; noutra, feijão+arroz+ovos+carne, suco de frutas e bananas. A moça que serviu a comida estava ouvindo músicas muito românticas. Conversou algum tempo comigo e aproveitei o tempo para atualizar o diário. Choveu.

 Depois, agradeci e continuei. O asfalto estava muito ruim, cheio de remendos. Na ponte sobre o Rio Pindaré, fiz uma parada e comi as três laranjas. De um bar flutuante ouvia-se músicas de Raul Seixas.

Passei por uma reserva indígena e algumas fazendas. Tomei banho num posto de gasolina e entrei em Bom Jardim.

Sentei num banco da praça e fui logo abordado por um homem que fez muitas perguntas. Fui pedir alimentos em algumas residências e não consegui nada. Um rapaz ofereceu um cafezinho e conversei um pouco com o pessoal da casa, sendo que fui convidado para jantar mais tarde.

Fui até um posto telefônico e liguei para minha irmã. Voltei a casa e jantei arroz+carne+farinha e assisti Fluminense x Corinthians na TV.


Fui à delegacia de polícia e não consegui pernoite. Deitei no banco em frente ao prédio, mas, não me sentindo seguro, fui a um pequeno hotel e consegui um quartinho com rede por dois mil cruzeiros.

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