20/05/84 Levantei às sete horas. Segui viagem. Antes de sair da cidade,
parei para conversar com um grupo de pessoas que me chamou.
A estrada estava boa e as subidas eram suaves. Passei por alguns
pequenos povoados e por algumas fazendas. No entroncamento com a rodovia
BR-316, tomei um banho num posto de gasolina. Tomei um comprimido de Sonrisal.
Entrei em Santa Inês ao
meio-dia. Pedi alimentos. Numa casa, ganhei três laranjas; noutra,
feijão+arroz+ovos+carne, suco de frutas e bananas. A moça que serviu a comida
estava ouvindo músicas muito românticas. Conversou algum tempo comigo e
aproveitei o tempo para atualizar o diário. Choveu.
Depois, agradeci e continuei. O
asfalto estava muito ruim, cheio de remendos. Na ponte sobre o Rio Pindaré, fiz
uma parada e comi as três laranjas. De um bar flutuante ouvia-se músicas de
Raul Seixas.
Passei por uma reserva indígena e algumas fazendas. Tomei banho num
posto de gasolina e entrei em Bom Jardim.
Sentei num banco da praça e fui logo abordado por um homem que fez
muitas perguntas. Fui pedir alimentos em algumas residências e não consegui
nada. Um rapaz ofereceu um cafezinho e conversei um pouco com o pessoal da
casa, sendo que fui convidado para jantar mais tarde.
Fui até um posto telefônico e liguei para minha irmã. Voltei a casa e
jantei arroz+carne+farinha e assisti Fluminense x Corinthians na TV.
Fui à delegacia de polícia e não consegui pernoite. Deitei no banco em
frente ao prédio, mas, não me sentindo seguro, fui a um pequeno hotel e
consegui um quartinho com rede por dois mil cruzeiros.
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