Quando fiz aquela
viagem de Belém a Natal postada em junho\2014, a minha bicicleta ficou lá na
casa do Pastor José Aprígio e voltei de ônibus. Combinei que viria no ano
seguinte, de ônibus, e reformaria a bicicleta para fazer o retorno a Belém.
Em janeiro\2002,
telefonei para saber como estava a bicicleta e fui informado de que ela estava
reformada e com pintura nova. Não gosto de pintura nova e, por isso, levei
outra bicicleta no ônibus (caloi barraforte 1980). Isso foi na primeira
quinzena de fevereiro.
A bicicleta foi com uma
catraca 22 e uma coroa 48-38-28, bacias e cones comuns nos três eixos.
O ônibus chegou à
estação rodoviária de Natal no início da noite e pensei em seguir para a casa
de José Aprígio ao amanhecer do dia seguinte (até a praia de Muriú eram uns 40
km de distância). Montei a bicicleta e telefonei para avisar, mas quiseram
fazer mordomia e vieram me buscar de carro.
Fiquei lá uns 2 ou 3
dias. Na saída, José Aprígio ainda me deu algum dinheiro e recomendou que eu o
gastasse durante a viagem ao invés de ficar pedindo aos outros.
Saí de Muriú mais ou
menos às 6h da manhã. Em Ceará-Mirim, às dez horas e tanto, procurei um
comércio onde comprei um pedaço de corda de nylon para amarrar a rede de
dormir.
Não lembro se vim por
João Câmara\Bento Fernandes ou por Santa Maria.
Já na BR, depois de
Caiçara do Rio dos Ventos, o vento era tão forte, a favor, que eu andava a mais
de 20 km\hora sem o menor esforço. Percebi que algo estava errado na roda traseira.
Parei para verificar; o cubo estava muito quente e havia uma grande folga.
Peguei as ferramentas e mexi no cone até diminuir a folga.
Naquele trecho mais
próximo ao Pico do Cabugi, quase chegando a Fernando Pedrosa, chovendo e
anoitecendo, um enorme espinho furou o pneu traseiro. Por causa da chuva, fui
empurrando a bicicleta até Angicos (uns 15 km), e fui à casa de Manoel João, aonde
cheguei perto das 21 horas.
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