domingo, 27 de julho de 2014

Pedalar...Comer...Beber nas viagens de bicicleta

Quando faço percursos em que fico mais do que  duas  horas  pedalando,  é fundamental beber água em intervalos de 20 a 40 minutos. Mesmo bem alimentado,  a não reposição de água compromete muito o rendimento físico. É semelhante ao motor de um carro que fica com o radiador vazio; o tanque pode estar cheio de combustível e tudo funcionando muito bem, mas a falta de água faz o motor falhar.
Por outro lado, comer não é tão necessário. A energia que se usa para pedalar não vem apenas do que comemos, mas grande parte vem do oxigênio que respiramos. E, quando o corpo não tem mais energia dos alimentos, ele as retira dos próprios tecidos.
Posso pedalar, desde que não com muito esforço, por mais de 15 horas, só com água. O corpo  vai perdendo o vigor, mas a disposição não diminui. Só fica mais difícil se eu parar de pedalar por mais de 15 minutos, pois aí a tal de fome vai se manifestar. Enquanto o corpo estiver se exercitando, a fome fica quieta e não incomoda. E, se parar para comer, se não for só um pouquinho,  não conseguirei pedalar bem, pois a digestão vai atrapalhar.
Se houver muita perda de sais minerais, uma pitadinha de sal e açúcar na água podem evitar aquela canseira parecida com pressão baixa...

Estes comentários todos tem fundamentação científica, mas isto eu aprendi com as minhas próprias  andanças.

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