14/01/17 Acordei
antes de amanhecer. Saí da traseira da carreta e tirei a rede. Fui à cabine,
agradeci e me despedi do motorista. Começou a chover.
Vesti a capa de chuva e andei por alguns minutos até um
comércio na cidade que já estava funcionando. Tomei café e comi pão de queijo.
Comprei um litro de leite longa vida.
Segui subindo lentamente e descendo os morrinhos. Numa
subida, vi um aramezinho no pneu dianteiro. Parei para tirá-lo e encontrei mais
quatro.
Passei pelo Posto Trevão e andei mais uns km até o Posto
Tejuco. Fiz uma merenda e algumas pessoas que estavam lá me fotografaram.
Em Prata, entrei numa avenida e fui num supermercado comprar
bananas.
Depois andei até o Posto Los Pampas.
Ainda poderia andar por mais umas três horas, mas optei por
ficar.
Os funcionários do posto foram muito camaradas comigo.
Tiraram fotos, ganhei um pacote de bolachas. O funcionário do escritório
permitiu que eu usasse o telefone do posto para minha filha Karol falar comigo.
Neste dia andei uns 113 km. Pelo cronograma, por causa da
carona, eu estava adiantado pelo menos três dias.
Dormi debaixo de uma carreta sem cavalo. Na hora em que o
cavalo desengatou e subiu num caminhão guincho e falei com o motorista. Ele
permitiu que eu pendurasse a rede e até achou bom, pois eu ficaria cuidando da
carga (!).
Consumo do dia: além de bolachas, pão de queijo + café duas
vezes, salgado + café, leite, bananas e prato feito.
15/01/17 Acordei cedo. Tomei café na lanchonete com salgado
+ paçoca.
Segui viagem.
Dia nublado com várias chuvas finas. As subidas ficaram mais
suaves. Poucas paradas para merendar salgado + café.
Perto de Frutal comprei
suco de abacaxi 500 ml. Fiquei meio enjoado. Parei para dar informação a uma família
de São Paulo que estava viajando.
Na entrada de Fronteira parei num comércio onde havia
algumas pessoas bebendo cerveja e fiz uma merenda.
Atravessei a ponte sobre o Rio Grande e entrei no Estado de
São Paulo.
Por vários km vi muitas minhocas no acostamento, finas e medindo
entre 10 e 20 cm.
Segui andando na
chuvinha por quarenta e poucos km até o Posto Cocenza, quase em São José do Rio
Preto.
Depois do jantar com dez reais, consegui dormir debaixo de
um caminhão ao lado da borracharia. Era um casal que tinha descarregado antenas
em Ananindeua e estava voltando para Porto Alegre.
Veio uma chuva forte com vento e eu tive que mudar a rede
para uma parte coberta entre o caminhão e uma churrasqueira.
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