domingo, 1 de outubro de 2017

Viagem janeiro/17 - 7ª parte (Centralina-MG/Onda Verde-SP)

 14/01/17 Acordei antes de amanhecer. Saí da traseira da carreta e tirei a rede. Fui à cabine, agradeci e me despedi do motorista. Começou a chover.

Vesti a capa de chuva e andei por alguns minutos até um comércio na cidade que já estava funcionando. Tomei café e comi pão de queijo. Comprei um litro de leite longa vida.

Segui subindo lentamente e descendo os morrinhos. Numa subida, vi um aramezinho no pneu dianteiro. Parei para tirá-lo e encontrei mais quatro.

Passei pelo Posto Trevão e andei mais uns km até o Posto Tejuco. Fiz uma merenda e algumas pessoas que estavam lá me fotografaram.


Em Prata, entrei numa avenida e fui num supermercado comprar bananas.

Depois andei até o Posto Los Pampas.

Ainda poderia andar por mais umas três horas, mas optei por ficar.


Os funcionários do posto foram muito camaradas comigo. Tiraram fotos, ganhei um pacote de bolachas. O funcionário do escritório permitiu que eu usasse o telefone do posto para minha filha Karol falar comigo.




Neste dia andei uns 113 km. Pelo cronograma, por causa da carona, eu estava adiantado pelo menos três dias.

Dormi debaixo de uma carreta sem cavalo. Na hora em que o cavalo desengatou e subiu num caminhão guincho e falei com o motorista. Ele permitiu que eu pendurasse a rede e até achou bom, pois eu ficaria cuidando da carga (!).
Consumo do dia: além de bolachas, pão de queijo + café duas vezes, salgado + café, leite, bananas e prato feito.







15/01/17 Acordei cedo. Tomei café na lanchonete com salgado + paçoca.

 Segui viagem.
Dia nublado com várias chuvas finas. As subidas ficaram mais suaves. Poucas paradas para merendar salgado + café.

 Perto de Frutal comprei suco de abacaxi 500 ml. Fiquei meio enjoado. Parei para dar informação a uma família de São Paulo que estava viajando.

Na entrada de Fronteira parei num comércio onde havia algumas pessoas bebendo cerveja e fiz uma merenda.

Atravessei a ponte sobre o Rio Grande e entrei no Estado de São Paulo.

 Por vários km vi muitas minhocas no acostamento, finas e medindo entre 10 e 20 cm.

 Segui andando na chuvinha por quarenta e poucos km até o Posto Cocenza, quase em São José do Rio Preto.


Depois do jantar com dez reais, consegui dormir debaixo de um caminhão ao lado da borracharia. Era um casal que tinha descarregado antenas em Ananindeua e estava voltando para Porto Alegre.


Veio uma chuva forte com vento e eu tive que mudar a rede para uma parte coberta entre o caminhão e uma churrasqueira.



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