domingo, 15 de outubro de 2017

Viagem janeiro/17 -8ª parte (Onda Verde/Ocauçu-SP)

16/01/17 Acordei antes do amanhecer, agradeci o pernoite no caminhão e tomei café na lanchonete (torta + café).
As subidas passaram a ser mais inclinadas, apesar de curtas. Em São José do Rio Preto, ainda no perímetro urbano, tive de parar no canteiro da BR para evacuar (foi difícil encontrar uma árvore no jeito).
Mais adiante fiz uma merenda num posto de gasolina. Depois de Bady Bassitt, outra merenda no posto Maracujá.
Estava chovendo fino.
Perto da saída para Penápolis (SP-425) parei no posto 99 para beber água e comer umas bolachas. Um caminhoneiro que ia preparar o almoço tirou uma foto.


Em Ubarana entrei num supermercado e comprei leite + bananas.
Depois de uma descida longa e suave atravessei a ponte sobre o Rio Tietê.
Depois de um tempo notei pouco ar no pneu traseiro.
Acreditando encontrar um ponto de apoio mais adiante,  parei três vezes para encher o pneu com a bomba em mais ou menos 12 km de percurso.
Cheguei ao Posto Bola Branca e fui direto à borracharia. O borracheiro estava sem serviço no momento. Só pedi para usar o espaço. Desmontei a roda e pedi para remendar a câmara furada e mais outra que e já tinha tirado antes.
Uma estava com dois furos e a outra com três.
Examinei o pneu e encontrei sete arames cravados. O sétimo estava difícil para tirar e pedi ajuda ao borracheiro. Ele tirou o sétimo arame e depois ainda mais três!
Não quis cobrar nada, mas dei a ele 5,50 reais (valor do reparo de um furo em qualquer oficina de bicicleta).
O borracheiro falou que todos os anos passa lá um ciclista que vem do Paraná (?) e fica lá por um


  ou dois dias para descansar e lavar a roupa...

Fiz uma merenda na lanchonete e conversei com um funcionário que tirou fotos.


Seguindo a dica do borracheiro, andei mais uns 15 km e cheguei ao Posto Rodocar, perto de Guaiçara.
O posto estava desativado, como muitos que eu já havia visto nesta viagem.
O restaurante e a borracharia estavam funcionando e havia um movimento razoável.
Fiz outra merenda no restaurante. Chovia muito. O chão do posto era de terra e havia água empoçada.
Pedi para pendurar a rede na borracharia, mas o borracheiro indicou uma sala desocupada ao lado do orelhão. Não havia onde pendurar a rede. Dormi sobre uns pedaços de papelão.
Lá pela meia-noite caiu uma chuvarada com ventania e o único lugar que não molhou foi a sala onde eu estava (que sorte!). Um pessoal que chegou num caminhão havia acabado de armar duas barraquinhas perto da sala.
Neste dia estimei ter andado 127 km. Consumo: torta+café, salgado+café, salgado+leite, salgado+café, salgado+leite, bolachas, leite longa vida e bananas.




17/01/17 Acordei com o pessoal desmontando as barracas. Saíram do posto antes do amanhecer. Tomei café na lanchonete (salgado+café).
Seguindo viagem, passei perto de Lins.
Antes da saída para Getulina fiz outra merenda no Auto Posto Rio Feio.
Próximo a Guaimbé, no Posto Estradão, fiz outra merenda. Encontrei um pessoal que estava viajando de carro, ganhei bolachas, café e tiraram fotos.


Antes de chegar a Marília andei por um trecho com asfalto todo remendado, acostamento péssimo e subidas difíceis.
Na entrada de Marília, entrei numa rua paralela e pedi para me ensinarem como atravessar a cidade até a saída para Ourinhos sem me perder (noutra viagem perdi muito tempo para encontrar a saída).



Com uma orientação muito boa, depois de uma conversinha e umas fotos que tiraram, segui.
Caiu uma chuva intensa durante mais de uma hora (o tempo que gastei para chegar à saída para Ourinhos).
Lá chegando, parei no posto BR-153, fiz uma merenda, pedi informação sobre o próximo posto e fui.
Um trecho de subidas pesadas (serra) e mais chuva.
Alguns km depois de subir a serra eu parei num ponto de apoio da concessionária da rodovia para descansar. Havia um ônibus lá e várias pessoas tiraram fotos.
Um funcionário da concessionária conversou comigo e fez um vídeo com o celular.
Depois, na chuvinha, segui mais alguns km e cheguei ao Auto Posto Amigos, pouco além da entrada para Ocauçu.
Tomei banho. Fiquei próximo às bombas. Um dos funcionários foi muito generoso comigo. Tirou fotos, foi até o restaurante e trouxe comida para mim, indicou o melhor lugar para pendurar a rede (borracharia).
Neste dia eu andei com disposição acima do normal. Apesar do esforço das muitas subidas, meu corpo ainda estava pedindo para andar mais. Eu sabia que havia outro posto mais adiante, só us 10 km, mas eu estava satisfeito.

Neste dia andei uns 120 km. Consumo: salgado+café, salgado+café, salgado+café, prato feito, bolachas e água.

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