domingo, 5 de março de 2017

Minha segunda grande viagem/lua de mel - 7ª parte (Campo Maior/Irauçuba)

19/09/87 Saímos da casa às seis horas e tomamos café uns 4 km mais adiante numa barraquinha.

Em Cocal de Telha paramos para pedir água. O calor, às 8 da manhã, já era muito forte.

Em Capitão de Campos, 10 km após Cocal de Telha, pedimos mais água. Tomamos banho num riozinho que tinha água, pois a maioria era sem água. A vegetação já estava bastante seca. A maioria das árvores não tinha mais folhas.
Ainda antes de Piripiri descansamos na Polícia Rodoviária e tomamos banho noutro riozinho.

Entrando em Piripiri, ganhamos muitas bananas, farinha e macarrão, e caldo de cana. Ficamos empanturrados e fomos passar um tempo numa pracinha.

Depois, andamos pelo centro e sentamos em outra pracinha. Aí, inesperadamente, depois de vários dias, caiu uma chuva forte e fria que durou uma meia hora.

Seguimos até um posto de gasolina que ficava junto á igreja e um ponto de táxi.

 Alguns motoristas me reconheceram da viagem de 1984, e, como naquela vez, fizeram uma vaquinha e nos deram sessenta cruzados.

Ao anoitecer, por indicação dos taxistas, fomos ao posto Peteca pedir pernoite, sendo que nos alojamos num quarto vazio. Às 19 horas já estávamos deitados nas redes.



20/09/87 Saímos às 6 horas. Tendo andado uns 20 km, tomamos café com ovos e farinha numa casa à beira da estrada.

Mais uns 20 km, perto de Alto Alegre, aceitamos uma carona num caminhão baú até Tianguá.

Descemos do caminhão e fomos até a Rua Dep.Manoel Francisco 725. Procurávamos Valdir. Ele estava em viagem à sua terra natal (Ipu).

Edivônio, seu cunhado, nos convidou para almoçar na casa dele, do outro lado da rua.

Saíram todos de carro e ficamos na casa com a sogra de Valdir. Atualizei o diário e Ilda escreveu para Dionilson.

Às 12h30min seguimos para Ubajara (20 km) para conhecer uma gruta.

 Lá chegando, soubemos que o bondinho que descia o morro estava sem funcionar desde 1985 e que teríamos de descer por uma trilha de 3 km. Desistimos e voltamos a Tianguá.

Fomos à casa de Edivônio mas ele ainda não havia retornado. Andamos pela cidade. 

Estava ficando muito frio. Comprei comida para Ilda num restaurante.

Lá pelas 21 horas chegou Edivônio com a esposa e o neném.
Tomamos banho, jantamos e fomos dormir.


21/09/87 Depois de tomar café, Edivônio, que fazia dentaduras, foi trabalhar na casa do pai dele. Nos despedimos, visitamos Valdir e partimos às 8h40min.

O céu estava nublado e o vento estava muito forte. Descemos a serra (10 km) e seguimos contra o vento, lentamente, até Frecheirinha, onde despachamos a carta para Dionilson.

Pedimos alimentos em algumas casas e ganhamos pão, bananas, laranjas e rapadura.

Seguimos viagem. Estava difícil andar contra o vento. Conseguimos uma carona de Aprazível até Sobral.

Compramos dois cartões postais. Pedimos alimentos em seis casas e não ganhamos nada.
 Bati uma foto e seguimos até Forquilha (14 km), onde comprei um pacote de macarrão.


Seguimos adiante mais 9 km e tomamos banho num açude. Pedimos para ficar numa casa ao lado de uma escolinha no km 199.

Na cozinha da casa Ilda preparou o macarrão. 
Jantamos e armamos as redes para dormir. Passamos muito frio.




22/09/87 Após o café, seguimos viagem. Eram 5h54min. O vento já estava forte.
 Compramos um pacote de bolachas no caminho e tomamos banho num açude.

 Por volta das 10 horas, chegamos à Fazenda Ipueirinha (km 166) e falamos com o Sr. Raimundo Martins, pai do Edgar, que morou comigo num pensionato em Belém. Lá descansamos e almoçamos,

Saímos às 14 horas e gastamos duas horas para percorrer os 18 km até Irauçuba. E chegamos cansados. Despachamos dois postais no correio e fomos até uma oficina  para troca de peças no eixo central da minha bicicleta.

Depois pedimos pernoite no Dormitório Ceará, onde fomos bem recebidos pelo Sr. Antônio. Ilda preparou macarrão na churrascaria ao lado do terminal de ônibus.


Após as 20h, liguei para Jerônimo e para mamãe fomos dormir.

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