domingo, 13 de dezembro de 2015

Minha primeira grande viagem (Pontezinha/Recife) (24ª parte)

15/04/84 Levantei cedo e saí.  Vi uma placa que dizia “Recife a 10 km”. Eu estava me sentindo muito fraco. Logo que entrei em Recife, procurei pelo meu amigo Roque Wagner no SRPV do aeroporto. Informaram que ele havia trabalhado toda a noite e que voltaria só em 72 horas.

Fui até o apartamento onde ele morava, na Boa Viagem. Ele estava lá. Conversamos um pouco,   tomei café. Roque  foi dormir e eu também tirei uma soneca.

Mais tarde, Roque levantou e fomos à praia ouvir música, conversar e tomar cerveja. Retornando ao apartamento, almoçamos e assistimos TV. Atualizei o diário e escrevi alguns aerogramas. No início da noite, demos umas voltas de moto. Na praça da Boa Viagem havia uma feira com pratos típicos e artesanato. Choveu. Roque comprou para mim uma banana congelada envolta em calda de chocolate (“banana zerada”). Telefonei para mamãe.

Na volta ao apartamento, tivemos de parar e esperar a chuva passar. Roque preparou ovos mexidos e jantamos. Depois.Roque foi namorar e eu fui dormir.

16/04/84 Levantei pouco depois das sete horas. Roque estava dormindo. Fui até a praia. Havia algumas pessoas correndo na beira do mar. Eu quis correr também, mas não consegui completar nem 500 metros, pois minha perna começou a doer.

Voltei ao apartamento, fiz uma refeição e escrevei mais alguns aerogramas. Roque levantou e fomos ao supermercado fazer compras. Na volta,  ajudei Roque a fazer um trabalho de aula.

À noite, Roque foi à Universidade e eu fiquei no apartamento.

1704/84 Este dia foi parecido com o anterior, só que, quando Roque foi à Universidade, eu fui junto. Assisti a uma aula de Estatística e respondi a várias perguntas do professor, sendo que, quando ele perguntou qual o curso que eu estava fazendo, fiquei todo sem graça e Roque disse que eu era um visitante....

18/04/84 Roque levantou às 5h30min e foi trabalhar. Mais tarde, levantei, fui à padaria e tomei café. Fiquei no apartamento. Roque voltou às 13h15min. Fizemos um lanche e Roque me acompanhou até o terminal rodoviário onde peguei um ônibus para São Bento do Una, onde fui visitar outro amigo, o Valdir F. Kretschmer.

A viagem durou aproximadamente 5 horas. Quando desci do ônibus, estava escuro e chovia. São Bento do Uma era uma cidade bem pequena.  A primeira pessoa que abordei logo me explicou onde mora o “galeguinho” que trabalha no Banco do Brasil, a uns 300 metros dali.

Cheguei de surpresa. Estavam todos em casa, Valdir, a esposa Elize , a cunhada Márcia e as filhas Karine e Ana Paula.

Fiquei lá aproveitando a mordomia e retornei na madrugada do dia 21. Valdir comprou a passagem e ainda deu 2.500 cruzeiros.


Ainda fiquei no apartamento de Roque durante o restante do dia.

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