Meu transporte é a bicicleta. Para dar uma noção de o quanto
ando, vou e volto de casa ao centro de Belém (2x21 km) perto de 300 dias por
ano, sendo que a última vez em que usei um ônibus foi em 2013.
Num destes dias, no início da noite, chegando a um
cruzamento muito movimentado, no final da Av. Almirante Barroso estava eu
seguindo pelo meio da pista (trânsito lento), ao lado de um pequeno caminhão
baú. Costumo acompanhar caminhões e ônibus lentos, pois funcionam como uma proteção
lateral.
De repente, o caminhão deu uma acelerada e eu estava ficando
para trás, quando, estranhamente, a bicicleta sumiu do meio das minhas pernas e
eu, automaticamente, usei as pernas para não cair e fui quase caindo, como se
houvesse tropeçado, e, instintivamente, fui para o lado da pista, sendo que
cheguei até a calçada, onde caí e logo levantei.
A bicicleta estava lá no meio da pista, e uma moto parada ao
lado, com dois rapazes. Todos os carros também pararam para ver o desfecho....
Como foi que a bicicleta saiu debaixo de mim?
Quando o caminhão acelerou e eu fiquei para trás, o “esperto”
motoqueiro entrou logo atrás do baú e pretendia atravessar a pista, sendo que
bateu na caixa da bicicleta. A bicicleta caiu para o lado e eu iria cair para frente,
mas consegui “transferir a queda” para a calçada.
Fui lá, disse ao motoqueiro que estava tudo bem, tirei a
bicicleta da pista, e o trânsito voltou ao normal. A bicicleta não sofreu danos
e eu só esfolei levemente um braço.
Umas duas ou três vezes por ano acontece algum acidente comigo envolvendo motoqueiros, já é hábito....
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