01\04\84 Por volta das
sete horas levantei e saí logo no rumo de Santo Antônio de Jesus. O céu estava
todo cinzento.
Entrei numa cidadezinha chamada Teolândia. As duas
casas onde pedi alimentos, ganhei pão, bolachas, café com leite e duzentos
cruzeiros. Mais adiante, numa vila chamada Itabaina, pedi numa casa e ganhei
pão e bananas.
As plantações de cacau foram desaparecendo, da
mesma forma que o mato. Apareceram campos e criações de gado. Eu estava me
sentindo muito bem neste dia.
Entrei em Santo Antônio de Jesus à tarde. Tomei um banho num posto de gasolina. Pedi alimentos em duas casas; ganhei feijão com carne e farinha num saco plástico, laranjas e bananas. Comi. Eram 16h30min. Eu já havia andado mais de 100 km e continuava muito disposto! Resolvi seguir até Nazaré (Nazaré das Farinhas). As subidas tonaram-se mais suaves e venci o trajeto com facilidade.
Entrei em Santo Antônio de Jesus à tarde. Tomei um banho num posto de gasolina. Pedi alimentos em duas casas; ganhei feijão com carne e farinha num saco plástico, laranjas e bananas. Comi. Eram 16h30min. Eu já havia andado mais de 100 km e continuava muito disposto! Resolvi seguir até Nazaré (Nazaré das Farinhas). As subidas tonaram-se mais suaves e venci o trajeto com facilidade.
Quando cheguei, já
estava escuro. Em duas casas, ganhei laranjas, bananas, um sanduíche com carne
e um copo com café. Fui até uma praça e atualizei o diário. Telefonei para
Marta. Chupei as seis laranjas que ainda tinha. Fui à delegacia e dei mais três
laranjas que encontrei na caixa a um soldado. Escrevi alguns aerogramas, tomei
o café que o soldado serviu e fui dormir numa cama muito confortável.
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