(isto já foi postado em WWW.laurofiss.blogspot e estou
copiando por que as pessoas acham muita graça deste ¨causo¨)
Quando eu
morei em Porto Alegre, eu gostava de ir ao centro da cidade, na Praça 15 (15 de
Novembro), tomar batida. Nas várias lanchonetes havia, já cortados, pedaços de banana, mamão,
abacate, maçã, e também outros ingredientes em potes, como aveia, neston, etc.
O meu costume
era pedir 6 copos, com todos os ingredientes misturados e ainda ovos crus com
casca e tudo. Aquilo para mim era um lanche normal...
Também na
feira, ali próximo, na Rua Voluntários da Pátria, eu merendava bananas. As
bananas só eram encontradas embaladas de 2 em 2 kg. Assim sendo, minha merenda
era 2 kg de banana. Quando não tinha banana, eu me contentava em comer 2 kg de
tomate....
Então, por
ocasião da minha viagem de bicicleta ao Pará, em 1984, estava eu dando umas voltas na cidade
do Rio de Janeiro. Na Av. Presidente Vargas, próximo à esquina com a Rio
Branco, entrei numa lanchonete e vi lá na parede que tinha batida. Fui ao caixa
e comprei 4 copos.
Chegando ao
balcão, e não vendo nenhuma fruta para fazer batida, nem banana, nem nada,
perguntei qual tipo de batida havia para
escolher. E ouvi, espantado, maracujá, laranja, e outras frutas estranhas que
nunca vi em nenhuma batida. Pedi os 4
copos de maracujá. Imaginava que ia vir misturado com alguma farinha para
engrossar, mas veio bem fininho, como um suco. O atendente ainda perguntou se
eu ia tomar um só copo e voltar mais tarde, ao que eu respondi “pode trazer os 4,
pois sou acostumado a tomar 6”... Quando tomei o primeiro gole, tinha um gosto
estranho de cachaça. Como já estava pago, tomei tudo (os 4 copos).
Me senti tão
mal que saí da lanchonete me apoiando na
parede. Não tive coragem de sair andando
com a bicicleta. Eu estava zonzo. Sentei na calçada, no chão, até melhorar um
pouco. Lembro que passou alguém vendendo “não-sei-o-quê” e comprei. Após comer, melhorei um pouco,
subi na bicicleta e pedalei vigorosamente até me sentir “normal”.
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