domingo, 30 de dezembro de 2018

Viagem janeiro/2018 - 7ª parte (Carnaubal/Quixadá-CE)


17/01/18 Depois de comer mais feijão/ovos/farinha ajeitei a bicicleta e saí da casa de Rosa e Assis às 7h05min.

Numa estrada de piçarra com algumas partes pavimentadas passei por alguns povoados e saí na rodovia; e mais uns poucos km entrei em Guaraciaba do Norte às 9h20min.
Conversei com um pessoal na calçada de um comércio.
Saí da cidade e fui a Reriutaba; desci a serra (uma "banguela" de 16 minutos + outra de 4 minutos).

Segui até Varjota e fiz uma merenda na saída da cidade (pizzaria); conversei um pouco com um vendedor viajante que estava lá e ele mandou esta foto para minha casa  ('zap-zap").

Saindo de Varjota-CE
Depois passei sobre uma barragem (Rio Acaraú).
Continuei sempre contra o vento e entrei em Santa Quitéria às 16h20min.
Fiz uma merenda num posto de gasolina na entrada da cidade e fiquei um tempo descansando e vendo o movimento na lanchonete.

Atravessei a cidade e encontrei outro posto na saída. Fiquei lá, fiz amizade com o frentista e, quando o posto fechou, pendurei a rede entre uma árvore e uma caçamba.


No posto na saída de Santa Quitéria -CE


Neste dia andei só uns 100 km e o consumo foi feijão+ovos+farinha, 2 salgado+café, um litro de leite, 6 bananas, 600 ml refrigerante e 4 litros de água.


18/01/18 Saí do posto às 5h35min. No caminho para Canindé notei muitas cruzes por toda a extensão da estrada. Passei por São Damião, parada Joaquim, Salitre, Caiçara.

A partir das 15h começou a chover. Depois que passei por Caiçara a paisagem tornou-se mais verde.

Entrei em Canindé  lá pelas 16 h; fui a uma casa indicada por um colega mas não consegui me hospedar por que já estavam com visitas.

A senhora indicou uma pousada bem barata a 200 m da casa, mas quando cheguei lá vi o letreiro "exclusivo para romeiros"....

Como não sou, decidi voltar para o meu lugar (a estrada). 

Fui a um posto na saída e lá eu soube que havia outro 25 km adiante, bem na saída da BR- 020 para Quixadá.

Lá fui eu acompanhado pela chuva.

Às 18h20min, no posto, o frentista indicou um hotel "familiar" no outro lado da pista.

Uma casa antiga e muito grande onde o mais jovem era mais velho que eu.

Tomei banho, jantei e dormi na área dos fundos.

Nos fundos da casa havia alguns alguns  gansos soltos e uma meia dúzia de caminhões pipa.

Choveu muito a noite toda.

Neste dia andei 133 km e o consumo foi uns 5 litros de água, chá de cidreira, 4 ovos cozidos, 10 bananas, café, café+pão de queijo, feijão+ovos+cuscuz.




19/01/18 Acordei muito cedo. O pessoal da casa continuava dormindo e eu saí pelos fundos, por um portão que um vizinho me indicou.

Atravessei a BR, tomei café na lanchonete do posto e saí às 6h25min (a casa onde dormi continuava fechada).

Em Choró passei pelo açude e parei num restaurante para uma merenda. Perguntei ao senhor do restaurante sobre a expectativa dele  se o açude encheria;

Ele deu uma longa resposta; falou que fazia tempo que ele não ficava cheio, mas achava que neste ano (2018) ele encheria...  falou que todos os "açudecos" da região já encheram;

falou que os animais morriam quando o nível do açude era muito baixo por causa do excesso de sal na água;   falou  que quando se lavava roupa ficava muita espuma (por causa do sal também)...

Andei um tempo na estrada na dúvida se havia errado a saída pois não havia visto ainda o lugar chamado Limão, mas depois, em Quixadá, soube que só existe um lugar chamado Choró-Limão.

Aspecto da estrada próximo a Quixadá-CE
Entrei em Quixadá às 13h. Parei num comércio para uma merenda e a dona mandou esta foto para minha casa via "zap-zap".

Recém chegado a Quixadá-CE

Depois pedi informação no posto Itajubá. Lá me deram café, mandaram fotos para minha casa e me explicaram como chegar na casa da Dona Vânia no Bairro Carrascal 1. (a Dona Vânia é sobrinha do meu vizinho, o "seu Quixadá").

Lá tomei banho, almocei e fiquei o resto do dia conversando e descansando.

Neste dia andei só uns 70 km, e o consumo foi, até chegar na casa da Dona Vânia, pastel+café, bolo+café, 3 bananas, algumas bolachas maria e alguma água.

domingo, 23 de dezembro de 2018

Passeio 450 km (Ananindeua/Primavera-Nazaré do Fugido-Ananindeua)

No mês de outubro/2018 saí de casa para mais um passeio de 3 dias.
Às 5h13min já estava pedalando e já na saída de Ananindeua o dia estava clareando.

Parei no Queiroz na saída de Americano para uma merenda; passei pelo centro de Castanhal
 às 9h22min e, daí em diante fui enfrentando o vento.

Num posto 11 km depois de Castanhal mais uma parada pára merendar.

Em Santa Maria, às 12h35min, outra merenda.

Em Capanema, às 16h40min, outra merenda.

Às 18h20min, quase chegando na entrada para Primavera (Jaburu), já estava escuro e eu usei a lanterna.

Entrei em Primavera às 19h33min.

Fui até casa da Nazaré, conversei com os meninos, saí para mais uma merenda e esperei a Nazaré
chegar para tomar banho e deitar na rede pouco depois das 22h.

Neste dia ao invés dos 200 km pedalados na outra vez, andei só 187 km (caminho mais curto).

O consumo do dia foi coxinha+café, sanduíche+suco, empada+café, refrigerante, 2 bananas, 3 minibolos, pastel+suco e 6,2 litros de água.




No 2º dia saí da casa da Nazaré às 5h40min. No meio do caminho entre Jaburu e Capanema parei num comércio para a primeira merenda.

Passei por Capanema às 8h20min e segui para Peixe-Boi (cheguei às 9h40min); fia uma merenda num comércio, conversei um pouco e saí às dez e pouco.

Depois de Nova Timboteua alguns km, um homem  usando equipamento de apicultor falou "olha a abelha, olha a abelha"...

Não vi nenhuma. Uns 800 m adiante, dois homens de moto vieram de um ramal perguntando se eu havia sido atacado por abelhas; eu disse que não e falei do tal homem com a roupa esquisita de modo que eles foram para lá.

Depois da ponte sobre o rio Jeju parei num povoado para uma merenda (as coxinhas mais saborosas que eu já comi).

Às 12h40min, faltando uns 6 km para Igarapé-Açu, entrei num ramal à direita num provavel atalho para a estrada de Maracanã.

Depois de uma meia hora andando no ramal encontrei um grupo de umas quinze moças que estavam indo para o igarapé.

Cheguei ao km 15 (entrada para Magalhães Barata e Cafezal) e fiz uma merenda.

Tiraram uma foto com o celular e mandaram para minha casa pelo "zap-zap"..



No km 15 da estrada de Maracanã (entrada para Magalhães Barata e Cafezal)

Segui uns 18 km na direção de Cafezal até a Vila Nazaré do Fugido e lá converseri com um pessoal  que
já me conhecia de uns 20 anos atrás (família do Sr. Simão).

Eu pretendia ir até Cafezal (mais uns 20 km) e atravessar de barco até Marapanim, mas eles disseram  que só haveria travessia no outro dia....

Não havendo mais tempo hábil para chegar a Marudá(meu objetivo), voltei para Igarapé-Açu onde cheguei às 18h.

Aluguei um quarto para dormir bem no centro da cidade por um preço reduzido.

 Às 20h30min eu já estava deitado para dormir.

Neste dia pedalei uns 150 km e o consumo foi 6 minibolos, iogurte, 3 coxinhas, 3 bananas, 2 refrigerantes, 5 paçocas e 5,4 litros de água.





No terceiro dia saí de Igarapé-Açu às 6h20min e saí por uma estrada com muitas costelas de vaca e poeira (deu a impressão de que ela já fora asfaltada).

A lona plástica que cobria a minha caixa apodreceu e eu coloquei uma capa de chuva (era muita poeira).

Passei por um povoado chamado Vila Curi (1 km de asfalto velho) e depois um maior (Livramento) e cheguei a Colônia do Prata às 8 horas, 

Uma parada para merendar e, já no asfalto, andei uns 5 km até o km 95 da BR 316; faltavam só 91 km para voltar para casa

Parei no posto 21 para  outra merenda e ganhei café. 

O funcionário do escritório mandou uma foto para a minha casa ("zap-zap").



No posto 21 (BR316, entrada para Igarapé-Açu)













Passei por Castanhal às 15h07min e parei novamente em Americano no Queiroz para outra merenda.

A partir de Santa Isabel eu e a chuva nos encontramos!

Cheguei em casa às 18h35min.

Neste dia pedalei 114 km o consumo foi 3 minibolos, 2 bananas, 3 pãezinhos, 2 coxinha+café, 1 caldo de cana e 4,8 litros de água.




domingo, 16 de dezembro de 2018

Viagem janeiro/18 - 6ª parte (Tutóia-MA/Carnaubal/-CE) )


13/01/18  Levantei cedo, conversei com o rapaz do hotel e fui ao comércio tomar café conforme o combinado no dia anterior. 

No meio do caminho encontrei o dono; ele havia esquecido que era domingo e veio abrir o comércio só para eu tomar café!

Conversei um pouco com ele (ele contou como  conheceu e namorou e casou com a irmã do meu cliente...)

Saí de lá às 7h15min.

Segui até Barro Duro e conversei com um rapaz que estava esperando ônibus. 

Depois, num outro povoado parei para merendar e conversei com o pessoal num pequeno comércio onde havia bananas  para vender.

Depois passei por Cana Brava e segui no rumo de Parnaíba.
A estrada para Parnaíba estava muito mal conservada mas o movimento era mínimo.

Fiz uma merenda uns 10 km depois de Cana Brava e outra em Horizonte (povoado antes de Pirangi)

Na saída de Pirangi, ao passar pela ponte sobre o Rio Parnaíba, veio uma forte ventania com areia da esquerda para a direita e eu tive que caminhar agachado e com as pernas bem abertas para o vento não me derrubar, sendo que demorei uns dez minutos para atravessar a ponte.

Passei da ponte uns 300 m e parei numa pequena oficina até o vento acalmar e ser sucedido de uma chuvinha fina.

Segui até a BR que vai de Parnaíba para Piripiri e fiz outra merenda.

Então, na chuva, fui até Buriti dos Lopes onde cheguei  às 18h20min, já escuro.

Andei nos três postos de gasolina que vi e não achei  nenhum bom para pernoitar
(não havia caminhões). 

Numa praça no centro  jantei uma comida muito ruim (panelada com bucho).

Sempre na chuva, foi ao terminal rodoviário; esperei o pessoal embarcar num ônibus para Fortaleza e me acomodei num banco para dormir; depois de uns 40 minutos notei que eu estava sozinho.

Percorri todo o terminal, inclusive os banheiros e não achei ninguém.

Só vi duas motos estacionadas.

Depois de uns 20 minutos sairam duas moças de uma porta e iam sair com as motos; eram funcionárias.

Disseram que o guarda costumava chegar lá pelas duas ou três horas da madrugada mas que eu poderia ficar lá no banco.

Saí também e fui até o posto de gasolina na saída para Piripiri. 

Ia passar a noite lá num banco de concreto, mas a chuva parou e eu armei a rede entre duas pequenas árvores nos fundos do posto.

O guarda do posto passou a noite dormindo numa sala.

Antes de ir dormir um rapaz que estava conversando comigo no banco mostrou no celular dele uma foto de um sítio onde foram derrubados três cajueiros por aquela  ventania que eu encontrei na ponte.

Neste dia pedalei 119 km e o consumo foi café+pão, 4 bananas, bolo+café, coxinha+café, café+bolachas, panelada e uns 5 litros de água.





15/01/18 Saí do posto às 5h50min e pedalei 34 km até o outro posto que fica na entrada para Cocal e Tianguá.

Fiz uma merenda e comecei a andar contra o vento.

Entrei na cidade de Cocal da Estação e comprei bananas numa fruteira.

 Um menino que passava de bicicleta me indicou onde havia oficina de bicicleta e eu fui lá para ver se conseguia uma regulagem no câmbio.

 Numa oficina (era de motos) o homem falou que todos os mecânicos estavam ocupados e que demoraria.

Atravessei a rua e entrei em outra oficina de motos onde havia muita gente e umas 15 pessoas mexendo em motos.
Fiquei esperando até que o dono da oficina me atendeu.

Depois do serviço, não cobrou nada e tirou fotos comigo e um filho dele (depois contei para uma cliente minha que é deste lugar e ela falou que o tal dono da oficina é primo dela).

Seguindo viagem parei numa lanchonete que havia na beira da estrada.

 Enquanto eu comia sentado a uma mesa uma ave preta com uma penas vermelhas no pescoço me circundava querendo comer a minha merenda. Era um jacu.

Um homem estranho sentou-se perto de mim e falou umas palavras que eu não entendi. Ele parecia estar drogado. Respondi que não estava entendendo o que ele dizia e ele disse mais umas palavras que eu não entendi e depois falou eu meto bala; 

Terminei de comer a merenda e fui embora torcendo para ele não me seguir...

Em Padre Vieira, no posto de gasolina, fiz outra merenda.

Eram 15h. Comentei que teria que pedalar no escuro para chegar a Viçosa do Ceará (+ 30 km) e um senhor que ouviu me falou que iria mandar o seu filho me dar uma carona até lá (o caminhão já estava ligado) !.


Assim sendo, o trecho mais difícil acabou ficando para outra oportunidade.

Desci do caminhão na saída de Viçosa e segui com facilidade até Tianguá.

No cruzamento da estrada que ia de Fortaleza para Teresina vi na outra subida, a uns 800 m, um grande posto de gasolina, mas acabei ficando ali mesmo, na Pousada O Luizão onde fui muito bem atendido pelo casal proprietário.

Neste dia pedalei 105 km (+ 32 de carona) e o consumo foi café+bolachas, café+bolachas, 6 bananas, salgado de queijo+café, coca-cola, pastel+café, feijão+ovos fritos+farinha.






16/01/18 Saí da pousada às 5h50min. Quase na saída da cidade passei por esta igreja.

Igreja em Tianguá ao amanhecer




Pouco depois já na avenida que sai para Ubajara, fiz minha primeira merenda (fiquei cuidando da lanchonete enquanto o rapaz foi buscar o material).

Depois, às 6h30min, saí de fato para Ubajara. Depois de alguns km encontrei um mascate de bicicleta que estava indo para Ubajara. Tinha ele 63 anos e subia as ladeiras com muito vigor (a bicicleta dele não tinha marchas e ele tinha uma técnica de pedalar em pé).

Parei num posto de gasolina para merendar e mais adiante o alcancei novamente.

Ele tirou uma foto e depois a filha dele mandou para a minha casa pelo "zap-zap".       






Entre Tianguá e Ubajara ao lado da bicicleta do mascate



Depois passei por Ibiapina, São Benedito e Inhuçu e fui até a casa do cunhado do Nazareno (meu cliente) na zona rural de Carnaubal.  

Eu já havia visitado ele no dia 20/02/2002 (o dia do anagrama), quando viajava de Natal para Ananindeua.

Errei o caminho e tive de ir perguntando (o Assis Pixica é muito conhecido na região). Cheguei lá às 12h30min e fiquei na casa até o outro dia.

Na casa também estavam a filha, o genro e o neto que mais tarde voltaram para a cidade 


Rosa e Assis Pixica (zona rural de Carnaubal-CE)

Neste dia andei um pouco mais de 60 km e o consumo foi, além de água e algumas bolachas, bolo+café, leite longa vida 1 litro, salgado+café, salgado+café, e já na casa do Assis feijão+ovos+farinha.

Ainda neste dia, na sala da casa o Assis matou um escorpião que passou ao lado do meu pé!

Depois de comer mais feijão c/ovos e farinha no jantar, fomos dormir cedo.

sábado, 1 de dezembro de 2018

Passeio 440 km (Ananindeua/Ourém/Tracuateua/Ananindeua)


Em setembro/2018 saí de casa num sábado às 5h da manhã com destino a Ourém.

Como de costume parei em Americano para uma merenda na fruteira.

Passei por Castanhal às 9h10min.

A partir daí, como de costume, o vento contra predominou.

Em Santa Maria, às 12h10min, outra merenda.

De Santa Maria até a entrada para Ourém (km 140) tomei dois litros de água em 37 km percorridos.

No caminho para Ourém encontrei uns rapazes reparando pneu furado em uma cargueira. O dono da cargueira  tinha um lagarto morto amarrado no quadro. Ele falou que era um calango e que estava levando para comer os ovos dele.
Mais adiante vi  outro lagarto  com ovos atropelado no asfalto.

Passei por um povoado muito movimentado (Arraial do Caeté) e depois a Vila do Limão.

Faltando poucos km para Ourém fui abordado por  "Amadeu maluco" que estava rebocando um carro para Ourém.
Ele me convidou para ir dormir na casa dele. Indicou o caminho para chegar lá e disse que todo mundo o conhece. Perguntei em três lugares diferentes e ninguém sabia quem era ele.

No terceiro lugar onde perguntei um rapaz de bicicleta foi comigo até o comércio perto da ponte do igarapé Caxiteua e lá eu comecei a procurar a casa onde ficava o meu cliente Juraci quando ia para Ourém (lá ele é conhecido como Timu);

depois de algum tempo procurando acabei ficando na casa do Juarez, irmão do Timu.

O Paulinho, filho do Juarez, arranjou comida para mim.
Depois fui dormir.

Neste dia andei 176 km e o consumo foi coxinha+café, pão com picadinho + suco. coxinha + refrigerante, 5 minibolos, 5.9 litros de água e um prato com feijão+ovos fritos+farinha.





No dia seguinte, tomei café com Paulinho e ele disse que conhece o Amadeu maluco e que ele mora lá no outro lado da cidade.

Fiquei nos fundos da casa conversando com algumas pessoas (Juarez filho do Juarez, Cleuma....).

O Paulinho falou que o Timu tem uma casa perto da ponte do igarapé Caxiteua e eu fui lá. 

A vizinha disse que estava me esperando "desde ontem" pois o Timu havia avisado......

Ainda passei no comércio do Deco (sobrinho do Timu) e voltei aos fundos das casas do Juarez pai + Juarez filho + Cleuma (foto).

Em Ourém, entre as casa do Juarez pai e Juarez filho



Saí de Ourém às 8h30min. 

Depois daquela subida pesada passei pelo posto fiscal e entrei num ramal à direita.

Estrada de piçarra, pedras soltas, areia.

Às 10h50min cheguei ao povoado Estiva (km 173 da BR 316), km 22 como  dizem lá.

Um comerciante ensinou um caminho por um ramal entrando no km 21, passando por uns povoados (Tentugal foi o primeiro) e saindo no km 14 da estrada de Capanema para Bragança.

Este ramal também era de piçarra, mas com mais dificuldade para bicicleta.

No último povoado, a 6 km do km 14, fiz uma merenda e a moça da lanchonete me fotografou.









No povoado próximo ao km 14 da estrada Capanema/Bragança


Deste povoado até o asfalto encalhei umas três vezes na areia.

Cheguei ao km 14 às 12h55min.

Mais ou menos no km 27 vi uma entrada para a esquerda e me informei com um agricultor que mora na beira da estrada se havia caminho por lá para Primavera; havia, mas com areais onde até os carros encalhavam!

Segui mais uns 10 km até Tracuateua onde fiz uma merenda. Perguntei ao rapaz da lanchonete sobre o caminho para Primavera e ele disse que andou por lá com um colega uma semana antes, de moto, e achou muito ruim passar pelos areais.

Eram 15h40min. Desisti de ir a Primavera e retornei até Capanema onde cheguei às 18h10min.

Fiz uma merenda e aluguei um quarto para dormir.

Neste dia pedalei 110 km e o consumo foi 12 bolachas maria. 3 minibolo + café, 2 bananas, coxinha + suco, orelha + café, 2 sanduiches queijo c/presunto + café, refrigerante e 5,7 litros de água.


No 3º dia saí de Capanema às 6h35min. No caminho para Peixe-Boi, neblina.

Em Peixe-Boi cumprimentei o meu ex-vizinho Dilson e fiz uma merenda no mercadinho.

Em Santa Maria do Pará, às 10h25min, outra merenda.

Em Castanhal, às 13h15min, dei uma passadinha na Castanhalfarma e o rapaz  que eu conheci em Belém apareceu comigo nesta foto.


Em Castanhal na Castanhalfarma

Ainda parei em Americano para merendar e cheguei em casa às 17h10min.


Neste dia andei 154 km e o consumo foi 3 bananas, iogurte 330 ml, 1 chocolate baton, 2 monteiro lopes, café, pão c/ovo + café, sanduíche + café, pastel + café, 6 bolachas maria e 5,5 litros de água.

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Viagem janeiro/18 - 5ª parte (Bacabeira/Tutóia-MA)

12/01/18 Acordei antes de amanhecer e ajeitei o pneu furado (arame). Agradeci a camaradagem e segui. 
No primeiro km parei numa borracharia e calibrei os pneus;

Passei pela cidade de Bacabeira e segui no rumo de Rosário (menos de 10 km).

Na saída de Rosário fiz uma paradinha e me concentrei pois sabia que não conseguiria chegar a Barreirinhas neste dia.


Na saida de Rosário-MA
Não havia subidas difíceis mas o vento atrapalhava bastante.

Em Morros parei num mercadinho e comprei bananas, leite e bolachas. 

Estrada em boas condições, pouco movimento.

Andei quase todo o tempo pedalando a 60/65 giros por minuto (a cadência mais confortável para andar contra o vento).

Na entrada para Humberto  de Campos parei num posto de gasolina para descansar e pedir água.

Um senhor que estava abastecendo a picape disse que na entrada para Santo Amaro havia um restaurante onde eu conseguiria um bom lugar para pernoitar.

Pedalei mais uns 30 km (4 km no escuro) e cheguei lá.

Era um restaurante pequeno mas o atendimento muito bom.

Atrás do restaurante  havia uma construção redonda de uns 15m de diâmetro com um banheiro e espaço para pendurar dezenas de redes.

No restaurante conheci o Marjory, um rapaz de Medianeira-PR. Ele anda de bicicleta com uma linda mulher e um cachorrinho. Faz artesanato para vender e ganhar algum dinheiro. 

Marjory contou que encontrou o Dil Lopes (no Ceará?) e um bocado de outros ciclistas "malucos" por aí, a maioria gaúchos.

Eu vi Marjóry Major no facebook (muitas fotos bonitas). 


Com Marjory no restaurante (entrada para Santo Amaro do Maranhão)



Neste dia percorri 141 km e o consumo foi pão+café, bolo+café, coxinha+café, leite, bananas, bolachas, bolo+café, bolo+café, 5,5 litros de água e um prato com feijão+ovos fritos+farinha.

13/01/18 Fui o primeiro a tomar café. A dona do restaurante não quis cobrar pelo pernoite mas eu fui tão bem tratado que dei uma "gorjeta". 

Saí às 5h50min.

A filha da dona estava na frente do restaurante esperando ônibus para ir ao colégio em Barreirinhas (uns 80 km).


Andei bem por umas duas horas até que o vento começasse a se impor.

A partir de um determinado ponto começaram a passar por mim alguns grupos de ciclistas e uns carros de apoio. Pensei que fosse algum tipo de turismo, pois muitos dos ciclistas eram não muito jovens e até meio gordinhos.

Faltando 17 km para chegar a Barreirinhas, exatamente onde acabou o acostamento, parei para merendar.

Lá estava uma parte daqueles ciclistas que passaram por mim e fiquei sabendo que era uma competição!





Junto com ciclistas após uma prova de estrada a 17 km de Barreirinhas-MA


Entrei em Barreirinhas e, quando me informei sobre a saída para Paulino Neves, tive de voltar uns 3 km.

Saí de Barreirinhas às 11h50min.

Uma estrada simplesmente horrível. Pedras soltas, costelas de vaca, vento com areia. Em alguns povoados havia calçamento de blocos de concreto.

Parei em dois povoados para descansar e merendar.

Na saída do último povoado fiz esta foto.





A uma curva do canal eólico entre Barreirinhas e Paulino Neves-MA

Quando acabou a pavimentação encontrei areia com brita e tive que empurrar a bicicleta olhando para o chão.

Depois de uns 15 minutos caminhando na ventania com areia (não podia nem abrir a lona para beber água), parou ao meu lado uma picape com placas do Rio de Janeiro e ofereceu carona.

A carona durou exatos 5 minutos. Desci da picape, ela seguiu para a esquerda e eu segui em frente poucos minutos até entrar em Paulino Neves. 

Mais uma parada para merendar e pegar água, atravessei a cidade e saí para Tutóia às 14h50min.

Passei por vários igarapés (riachos) mas não tomei banho mesmo estando muito sujo.


Local de pernoite em Tutóia-MA
Em Tutóia procurei o comércio da irmã de um cliente meu e a dona que já me conhecia de outra viagem (ver postagem Carta para Tutóia) indicou este hotel, por conta dela.






Neste dia percorri 131 km e o consumo foi bolo+café, coxinha+café, coca-cola, 1 litro de leite, 6 bananas, café, bolachas,
6,1 litros de água e um prato com feijão, ovos fritos e farinha.