04/01/17 Levantei junto com os mascates e fui com eles até
uma esquina próxima ao posto onde tomamos café com cuscuz.
Depois eles passaram a
se organizar para mais um dia de trabalho e eu segui viagem.
No sobe e desce da estrada eu não conseguia andar bem. Nas
subidas ia aproximadamente a 5 km por hora, sendo que uma pessoa caminhando
rápido poderia me ultrapassar. Algumas vezes, para proteger as articulações,
alternava com caminhadas de 100 a 200 metros. Na média, estava andando entre 11
e 12 km/hora.
Segui sem paradas, com bolachas e água.
Caiu uma chuva com uma forte ventania que chegou a derrubar
mesas na lanchonete.
Quando faltavam uns dez km para chegar a Dom Eliseu, parei no
acostamento para ajeitar meu material para andar no escuro.
Foi aí que apareceram os mascates que estavam retornando para
Itinga e me deram carona (uns 30 km).
Lá em Itinga, bem na saída da cidade, paramos numa movelaria.
O dono, vereador da cidade, estava de aniversário e havia uma festa. Tomei
banho num chuveiro dentro da movelaria e pendurei a rede para dormir.
Ainda
vieram trazer comida e conversar um pouco comigo.
05/01/17 Levantei cedo e esperei um pouco para tomar café. Em
seguida, agradeci pelas mordomias e segui viagem.
Tendo andado poucos minutos, veio um dos mascates com a moto
para se despedir de mim e tirou mais fotos para mandar para a minha casa em
Ananindeua.
Com a estrada mais suave em alguns trechos, passei por
Cajuapara e segui. Parei para trocar a roupa e conversei com dois rapazes da
Vivo que estavam trabalhando na beira da estrada.
Tiraram mais fotos e mandaram para a minha casa.
Em Açailândia comprei quatro bananas por um real e parei num
posto Carreteiro para pegar água e tirar mais uma foto no celular de um
funcionário.
Poucos km depois eu subi uma pequena serra e depois passei
por um trecho bem plano. A claridade estava incomodando minha vista.
Exatamente
no meio do caminho entre Açailândia e Imperatriz encontrei óculos de sol jogado
no acostamento. Usei durante uns 90 minutos e achei muito bom. Depois veio a
chuva e eu o guardei na caixa (não usei mais até o final da viagem).
Entrei em Imperatriz no final do dia e decidi não parar até
encontrar um posto de gasolina bem afastado para dormir. Andei muito.
Encontrei
um posto no lado esquerdo (muito grande) e preferi seguir adiante, até chegar ao
Posto Bananal, depois de Governador Lobão, quase às 21 horas.
Parabéns meu amigo, você é um exemplo de persistência e coragem!
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