1) Durante um jogo de handebol, ao arremessar a bola, ouvi
um estalo no ombro. Continuei jogando, mas a dor persistia. Pedi para ser
substituído.
Estando na beira da quadra, um colega chamado Volter Barden
disse que eu estava com a clavícula quebrada e mostrou o degrau no meu osso.
No dia seguinte, com o diretor do colégio, Sr. Fiegenbaum,
fui a Vera Cruz. O filho do diretor fazia um tratamento num massagista e
provavelmente eu poderia ser atendido na mesma consulta.
Achei estranho ir ao massagista para tratar de osso
quebrado.
O consultório, fora da cidade, na zona rural.
Quando chegou a nossa vez, fui logo apresentado ao
massagista, Dr. Pauli. Ele apalpou meu ombro e eu ouvi um “plec” igual ao que
ouvi quando quebrei a clavícula.
O Dr. Pauli fez uma tipóia, colocou no meu braço e disse
para mexer o mínimo possível e voltar na próxima semana.
Na outra semana, ele
examinou meu ombro e disse que um nervo havia ficado preso no osso. Sem fazer
força, ele mexeu no ombro e eu ouvi dois “plec”. Colocou novamente a tipóia e
disse para usar por mais uns dez dias.
Depois de quatro dias sem sentir nada,
abandonei a tipoia e voltei a jogar bola.
O filho do diretor estava sendo tratado com massagem para
melhorar a visão (nervo ótico).
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2) Noutra vez, jogando futebol, torci o pé e fui a um massagista do time de
futebol. Ele lambuzou meu pé com Gelol e
fez uma massagem de uns dez minutos que doeu muito (parecia tortura) e o pé
quase não melhorou.
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3) Numa outra ocasião, passando com a bicicleta numa rua que
estava sendo pavimentada com paralelepípedos, perdi o controle e caí. Meu braço
ficou doendo. Só não doía quando ficava meio encolhido.
Alguém falou que
havia um bom massagista em Santa Cruz do Sul. Fui de ônibus até a casa da minha tia que
morava na entrada da cidade e ela me ensinou onde era a casa dele, próximo à
esquina da Rua Juca Werlang com a Rua Gaspar
Silveira Martins. Não lembro o nome do massagista.
O massagista estava no descanso depois do almoço, mas
levantou e me atendeu prontamente.
Falou para eu ficar com o braço “mole”. Sem
fazer massagem alguma, ele pegou no braço, mexeu levemente e soltou. Pediu para
que eu movesse o braço e eu disse que iria doer, mas ele insistiu. Movi o braço
e não senti nada! Ele explicou que um nervo havia passado por cima do ossinho
do cotovelo e ele fez o movimento inverso para que o nervo voltasse ao lugar
certo!
Depois, ele perguntou se o pulso estava doendo, pois eu estava com o pulso aberto. Eu disse que não estava
sentindo nada e que, mesmo jogando muito vôlei, nunca havia aberto o pulso. Ele
examinou o outro braço e disse que o pulso também estava aberto. Então ele perguntou se eu tinha pé chato e se
já tinha tido cãibra alguma vez. Eu confirmei o pé chato e falei que nunca tive
cãibra.
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