domingo, 13 de março de 2016

Os massagistas

1) Durante um jogo de handebol, ao arremessar a bola, ouvi um estalo no ombro. Continuei jogando, mas a dor persistia. Pedi para ser substituído.

Estando na beira da quadra, um colega chamado Volter Barden disse que eu estava com a clavícula quebrada e mostrou o degrau no meu osso.

No dia seguinte, com o diretor do colégio, Sr. Fiegenbaum, fui a Vera Cruz. O filho do diretor fazia um tratamento num massagista e provavelmente eu poderia ser atendido na mesma consulta.

Achei estranho ir ao massagista para tratar de osso quebrado.

O consultório, fora da cidade, na zona rural.

Quando chegou a nossa vez, fui logo apresentado ao massagista, Dr. Pauli. Ele apalpou meu ombro e eu ouvi um “plec” igual ao que ouvi quando quebrei a clavícula.

O Dr. Pauli fez uma tipóia, colocou no meu braço e disse para mexer o mínimo possível e voltar na próxima semana. 

Na outra semana, ele examinou meu ombro e disse que um nervo havia ficado preso no osso. Sem fazer força, ele mexeu no ombro e eu ouvi dois “plec”. Colocou novamente a tipóia e disse para usar por mais uns dez dias.

 Depois de quatro dias sem sentir nada, abandonei a tipoia e voltei a jogar bola.

O filho do diretor estava sendo tratado com massagem para melhorar a visão (nervo ótico).
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2) Noutra vez,  jogando futebol, torci o pé e fui a um massagista do time de futebol. Ele lambuzou meu pé com Gelol  e fez uma massagem de uns dez minutos que doeu muito (parecia tortura) e o pé quase não melhorou.
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3) Numa outra ocasião, passando com a bicicleta numa rua que estava sendo pavimentada com paralelepípedos, perdi o controle e caí. Meu braço ficou doendo. Só não doía quando ficava meio encolhido.

 Alguém falou que havia um bom massagista em Santa Cruz do Sul.  Fui de ônibus até a casa da minha tia que morava na entrada da cidade e ela me ensinou onde era a casa dele, próximo à esquina da Rua Juca Werlang com a  Rua Gaspar Silveira Martins. Não lembro o nome do massagista.

O massagista estava no descanso depois do almoço, mas levantou e me atendeu prontamente. 

Falou para eu ficar com o braço “mole”. Sem fazer massagem alguma, ele pegou no braço, mexeu levemente e soltou. Pediu para que eu movesse o braço e eu disse que iria doer, mas ele insistiu. Movi o braço e não senti nada! Ele explicou que um nervo havia passado por cima do ossinho do cotovelo e ele fez o movimento inverso para que o nervo voltasse ao lugar certo!


Depois, ele perguntou se o pulso  estava doendo, pois eu estava com o pulso aberto. Eu disse que não estava sentindo nada e que, mesmo jogando muito vôlei, nunca havia aberto o pulso. Ele examinou o outro braço e disse que o pulso também estava aberto.  Então ele perguntou se eu tinha pé chato e se já tinha tido cãibra alguma vez. Eu confirmei o pé chato e falei que nunca tive cãibra. 

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