Em 1991, na primeira
vez que andei na rodovia Belém-Brasília, quase chegando ao alto de uma subida,
parei no acostamento para mexer no câmbio traseiro.
Enquanto eu mexia, ouvi
um barulho de caminhão chegando, mas continuei mexendo no câmbio.
Como o barulho estivesse estranho, olhei e vi, não apenas um, mas quatro caminhões emparelhados vindo em
minha direção, sendo que um deles estava justamente no acostamento onde eu
parei com a bicicleta. Só deu tempo de sair.
Num outro trecho havia
muitos buracos nas partes planas (bem no alto das subidas e no final das
descidas) e asfalto bom nas partes inclinadas.
Os caminhões freavam no
final das descidas e passavam bem devagar pelos buracos e eu, de bicicleta, ia
ultrapassando para ser alcançado mais adiante.
Numa dessas descidas,
ia só uma carreta na minha frente, a uns 50 m de distância. Eu já estava
calculando onde seria a ultrapassagem lá em baixo. No final da descida, para
minha surpresa, a carreta freou e se atravessou toda na pista, sendo que não
sobrou nenhum espaço para a bicicleta passar. Com o freio ruim, quase que fui
parar debaixo do caminhão.
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