Num domingo destes, uns 4 ou 5 anos atrás, resolvi conhecer
a praia do Caripi, em Barcarena.
Chegando ao final da Alça Viária, entrando na estrada do
Arapari, segui no rumo da balsa, sendo que, com poucos km pedalados, vi uma
estrada de piçarra para a esquerda e perguntei se ela ia para Barcarena, sendo
que um rapaz confirmou.
Lá fui eu. Alguns
minutos pedalando, passei por uma matadouro muito fedorento e circundado por
centenas de urubus. Mais alguns km de estrada ruim, encontrei uma outra, boa,
de asfalto, e por ela segui até entrar na cidade de Barcarena, onde vi, logo na
entrada, o estádio de futebol “Laurival Cunha” e o ginásio de esportes com o
mesmo nome.
Ali pertinho, entrei num mercadinho e comprei algo para
merendar. Perguntei onde era a praia do Caripi. O dono do mercadinho, embora
declarasse ter ido lá várias vezes, não soube explicar o caminho, sendo que segui
perguntando até que cheguei a um bairro, salvo engano, Vila dos Cabanos.
Seguindo por uma avenida, perguntei a uma senhora que estava saindo de casa
para onde era a praia do Caripi e ela respondeu que não sabia.
Pelo instinto, segui até o final da avenida e vi saídas para
a esquerda e para a direita; para a esquerda, uma placa indicava “praia de
Itupanema”, sendo que segui para a direita: a estrada fez uma grande curva ao
redor de um mato, uns 3 km, e chegou à praia do Caripi. Havia menos de 20
pessoas lá. Fiz uma merenda e voltei.
Ao passar novamente por aquela avenida, dois carros parados
numa esquina, com placas de Belém, um motorista perguntou onde era a praia do
Caripi, e eu o orientei com uma precisão que nem mesmo os moradores de lá
seriam capazes!
Em seguida, fiquei perguntando pelo caminho como chegar à
Alça Viária sem passar por Barcarena, e, novamente, foi uma dificuldade. No
final, após chegar ao falado “trevo da
Peteca”, achei o caminho e voltei para casa.
Neste dia andei duzentos e poucos km.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Quer comentar?