segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Minha segunda grande viagem/lua de mel - 23ª e última parte (São Paulo-SP/Venâncio Aires-RS)

26/11/87 Eu estava decidido a terminar a viagem de carona; a Ilda estava com desconforto na mão por causa daquela queda na Rio-Santos e o trecho São Paulo/Curitiba, além de difícil por causa das serras, era muito perigoso por causa da intensidade do trânsito.

Ilda até queria ir de bicicleta mas eu estava muito preocupado.

Saímos do apartamento de Ruben às 4h da madrugada para evitar o trânsito. 

Passamos pelo centro e fomos na direção da Rodovia Ayrton Senna, depois a Via Dutra.
No Bairro dos Caminhoneiros (Guarulhos) procuramos a filial do Expresso Cruzador.

Chegamos lá bem antes de abrir a transportadora.

Quando abriu, fomos ao escritório falar com o gerente.

Mostrei a ele uma cartinha de recomendação que o Sr. Schultz fez para mim e perguntei se era possível conseguir uma carona até Venâncio Aires.

O gerente logo respondeu que não, pois o motorista que der carona "vai pra rua".

Pedi então a ele que perguntasse a alguém lá de Venâncio Aires quando houvesse uma ligação...

Em poucos minutos aconteceu a tal ligação; era o Sr. Schultz em pessoa.


Conversei brevemente com ele e passei o telefone para o gerente.

Mesmo estando a uns 3 metros, ouvi claramente o Sr. Schultz falar "manda eles pelo primeiro caminhão!".

Chegou um Scania novinho, cabine branca, o motorista sozinho.

Subimos na espaçosa cabine e saímos de São Paulo.

O motorista falou que não gosta de dar carona e que só estava nos levando porque "o patrão mandou".

Durante a conversa, sendo ele morador de Venâncio Aires, perguntou quem eram meus pais.

Ele então falou que havia sido aluno do meu pai (a partir daí eu e a Ilda fomos tratados com muitas mordomias até chegar a V. Aires).

Neste dia dormimos no posto em General Carneiro. 

Ao colocar as redes para dormir debaixo da carreta ele nos entregou um cobertor de lã (casal); tentei dizer que não era necessário mas ele respondeu "vocês vão precisar".

Pois o frio foi aumentando e nós colocamods uma rede dentro da outra, usamos o cobertor e ainda sentimos frio!.


27/11/87 Saímos de General Carneiro e chegamos a Venâncio Aires às 16h.

Descemos do caminhão com as bicicletas em frente a um bar, a menos de 1 km da casa de minha mãe.

O caminhoneiro nos convidou para ficar com ele no bar, mas nós estávamos ansiosos.

Agradecemos pela camaradagem e fomos até a casa da mãe (a minha casa).

Acabou a viagem.

Estava programado que voltaríamos ao Pará em janeiro/88, mas, por insistência do meu chefe, antecipamos para a última semana de dezembro (ônibus).


domingo, 7 de outubro de 2018

Passeio 540 km - Ananindeua/Primavera/Mãe do Rio/Ananindeua)

No dia 25/08/18 saí de casa às 5h05min para um passeio de três dias.

Logo nos primeiros quilômetros percebi que a bicicleta estava mais pesada (carga).

Na saída de Americano parei no Queiroz e fiz um lanche.

Passei por Castanhal às 9h05min, São Francisco às 10h45min e Igarapé-Açu às 12h35min.

Em Igarapé-Açu fiz outra merenda.

Uns 8 km depois, chuva de 10 minutos.

Em Nova Timboteua, às 15h20min, outra merenda.

Segui no rumo de Salinópolis até Santa Luzia (18h35min).

Andei mais uns 3 km e fiz mais uma merenda.

No escuro segui até Primavera onde cheguei às 20h15min.

Conversei rapidamente com o Sr. Badu que estava fechando o comércio e mais tarde consegui pernoite na casa da Nazaré, irmã do Antônio.

Neste dia andei mais que 195 km e o consumo foi 5,5 litros de água, coxinha + café, coxinha + café, 330 ml iogurte, 7 bananas, pastel + suco, 5 minibolo.
Na frente da casa da Nazaré

A Nazaré e um rapaz foram dormir na casa do Seu Cândido (pai dela),


26/08/18 Acordei bem cedo tomei café com o Mauro e saí às 5h40min.







Num comércio entre o povoado Jaburu e Capanema fiz uma merenda.

Em Capanema comprei umas bananas e fiz outra merenda na saída para o Maranhão.

Passei por Santa Maria do Pará às 12h10min e São Miguel do Guamá às 14h50min.

De São Miguel em diante andei numa média de 12 km/h e andei uma meia hora no escuro para chegar a Mãe do Rio.





Em Mãe do Rio
Lá fiquei no hotel em frente ao posto de gasolina
por conta de um pessoal que me conhece pela internet ("mordomia"). 

O rapaz de camisa preta é um dos meninos que encontrei no primeiro dia da minha viagem de janeiro/17 (Murilo?).

Ele cresceu muito em 19 meses!







Neste dia andei menos de 170 km e o consumo foi café + 2 minibolo + 1 banana, pão c/ovo + café, pastel + café, 1 litro água de coco, 5,2 litros de água, café, pão c/ovo + suco.




27/08/18 Acordei cedo, tomei café na frente do posto de gasolina e, por orientação do recepcionista do hotel, fiquei aguardando por um senhor que viria conversar comigo.
Saindo da balsa do Acará

Tomei café novamente no hotel e, como o tal senhor estivesse demorando e eu não podia esperar muito, falei com o recepcionista e, após ele fazer uma ligação fui liberado.

Quando achei a saída para Santana do Capim eram 7h30min.





Com vento a favor andei bem. Fiz uma parada em Concórdia do Pará e outra faltando 16 km para o Acará. (merenda).

Chegando à beira do rio fiz outra merenda e atravessei na balsinha. O condutor tirou esta foto com o celular dele e enviou para minha casa pelo"zap".

Eram 13h. Andei os 14 km até a perna sul e vi muitas máquinas trabalhando na estrada para Moju.

Na perna sul havia milhares de buracos, muitos já reparados.

Faltando 6 km para a Alça Viária fiz outra merenda.

Na Alça Viária. entre os km 30 e 26 caiu uma chuva forte e bem gelada.

No km 24 outra merenda e um bocado de conversa com o pessoal da lanchonete.

Já andando no escuro encontrei, no km 9, um rapaz carregando a mulher na garupa com uma mochila no colo. Não tinha nenhuma luz e não enxergava nada no chão.

Ele falou que trabalha num sítio ali perto e faz o percurso no escuro com freqüência!

Cheguei a minha casa às 20h30min;

Neste dia andei 184 km e consumi 5 litros de água, coxinha + café, bolo + café, coxinha + suco, pizza + café, bolo + café, bolo + refrigerante,  2 coxinhas + 2 sucos.


A coisa diferente foi o consumo de zero bolachas, apesar de ter levado junto.


sábado, 6 de outubro de 2018

Viagem janeiro/18 - 4ª parte (Pinheiro/Bacabeira-MA)




11/01/18 Depois de tomar café agradeci ao Sr. Ubaldo e saí de Pinheiro às 6h45min.

Na direção de São Luís a estrada começou plana e as subidas foram suaves nos primeiros 40 km.
Dil Lopes, do Chuí ao Oiapoque
Parei duas vezes para merendar.

Faltando uns 30 km para chegar ao porto da balsa (Cujupe), encontrei este viajante (Dil Lopes), morador de Porto Alegre-RS quando não está na estrada.

Ele estava viajando do Chuí ao Oiapoque.

Conversamos um pouco e detalhei todo o percurso que ele faria até Belém.

Pedalei mais uns 30 km; as subidas cada vez mais difíceis, usei a coroa menor (28).

No porto da balsa, às 14h31min, comprei a passagem (11 reais) e entrei na balsa junto com a última ambulância.

Chegamos ao outro lado às 15h56min.

Pedalei uns 22 km e cheguei à BR, próximo ao Complexo Penitenciário Pedrinhas.

Parei numa feira e fiz uma merenda.

Merece registro a quantidade de sujeira e irregularidades no acostamento.

Quando escureceu eu estava  na ponte do Estreito.

O asfalto novo com excelente acostamento  foi uma boa surpresa. E vento a favor.

O pneu dianteiro furou; parei para trocar a câmara, mas vários mosquitos picando me fizeram
seguir enchendo o pneu a cada 3 km.

Cheguei a um posto (Posto Bacanga) 3 km antes da Bacabeira (acesso a Rosário).

Havia morcegos no posto.


Depois de tomar banho um funcionário armou a rede em dois pilares redondos e muito lisos (eu jamais conseguiria tal proeza).

Ganhei  frutas.

Neste dia andei uns 140 km.

Além de 6 litros de água consumi bolachas, café + pão, café + pastel, ovos + farinha, 4 bananas, maçã e uvas.