09/01/18 Levantei às 4h30min. Tirei os calços que coloquei na carreta e avisei o motorista que estava na cabine.
Fiquei conversando com o rapaz da lanchonete e tomei o café. O rapaz falou que por causa da greve da polícia a criminalidade aumentou muito no Rio Grande do Norte e estava mais acentuada justamente na região onde eu passaria.
![]() |
Esperando amanhecer em S.Luzia do Pará |
Mais ou menos às 6 horas segui viagem. Andei vinte e poucos km de subidas um pouco mais difíceis até Vila Nazaré (km 74) onde fiz um lanche.
O pai da moça do lanche estava doente, agia como uma criança; ela falou que ele trabalhou por mais de 20 anos no posto de gasolina e ficou doente por ficar respirando junto ao combustível sem máscara.
Depois a estrada ficou mais suave (exceto a subida de Cachoeira do Piriá).
Na subida de Cachoeira do Piriá |
Em Cachoeira do Piriá comi 3 bananas.
Antes de chegar à divisa PA/MA caiu una chuva muito intensa e com muito vento (os pingos doíam).
Atravessei a ponte sobre o Rio Gurupi, atravessei a cidade e parei no posto Pombal para descansar um pouco. Comi umas bolachas e conversei com um caminhoneiro de Horizonte-CE que estava com a esposa e um garotinho.
![]() |
No posto Pombal |
Seguindo viagem, caiu outra chuva um pouco menos intensa e duas vezes mais longa que a anterior.
Passei pelo povoado 4 Bocas com parte de pista alagada e fiz merenda na entrada de Junco.
Segui viagem, cheguei a Cajueiro e me dirigi à casa de Zé Fortino.
Zé Fortino estava cego mas com a mesma animação costumeira.
Zé Fortino e Lauro |
Jantei e dormi lá.
Neste dia andei 121 km e o consumo, além das bolachas (21) e água, foi café + coxinha, café + coxinha, 3 bananas, pão + café e um prato com feijão + ovos fritos + farinha.
Nesta noite a chuva caiu sem parar.
10/01/18 Depois do café, agradeci, vesti a capa e segui na chuva. Eram 6h45min.
Em Maracaçumé passei na casa do Bil do Mel (filho do Zé Fortino) e a mulher dele mandou uma foto para minha casa pelo "zap-zap".
![]() |
Em Maracaçumé-MA |
Andei até o Encruzo (agora tem o nome de um político) e fiz uma merenda.
Na saída para Pinheiro e por uns 20 km vi milhares de formigas de chuva na pista e no ar (a sorte é que elas não mordem).
Depois de uns 30 km pedalados fiz outra merenda.
A chuva foi afinando e, faltando uns 5 km para chegar à Bacabeira (entrada para Turiaçu), tirei a capa de chuva.
Na bacabeira fiz outra merenda. Era meio-dia.
Andei mais uns vinte e poucos km cheguei a Turilândia e procurei o comércio de Marinalva (irmã de uma cliente). Estava fechado. Eram 13h50min. Esperei até as 14h40min e o comércio continuou fechado. Fiz uma merenda no comércio da esquina (fruteira) e segui (queria ir até Pinheiro neste dia).
Atravessei a ponte sobre o Rio Turiaçu e estava em Santa Helena. As duas cidades são uma só (só tem o rio no meio, como Petrolina e Juazeiro ou Ubaitaba e Aurelino Leal).
Antes de Turiaçu e depois de Santa Helena havia eucaliptos plantados nos dois lados da pista provavelmente para segurar o aterro.
Eucaliptos ao lado da pista próximo a Turilândia |
Faltando uns 20 km para Pinheiro passou por mim um ciclista que alcancei mais adiante quando ele fez uma parada.
Ele andou mais devagar para conversar comigo. Falou que começou a andar de bicicleta para melhorar a saúde. Falou que um médico o orientou a tomar remédio para pressão e que teria que usar pelo resto da vida.
Começou a andar na estrada umas três vezes por semana e conseguiu ficar com a pressão normal e não tomar mais remédio (além dos outros benefícios da atividade física regular).
Entrando em Pinheiro procurei a residência de Ubaldo, irmão de outra cliente minha. Já estava visitando Ubaldo pela quarta ou quinta vez.
Tomei banho, jantei e dormi.
Neste dia andei 142 km e o consumo foi, além das bolachas e água, café, pastel de queijo + café, tapioca + leite, 3 bananas, coxinha + café, pão + bananas + café.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Quer comentar?