domingo, 2 de setembro de 2018

Viagem janeiro/18 - 3ª parte (Santa Luzia do Pará-PA/Pinheiro-MA)

09/01/18 Levantei às 4h30min. Tirei os calços que coloquei na carreta e avisei o motorista que estava na cabine.

Fiquei conversando com o rapaz da lanchonete e tomei o café. O rapaz falou que  por causa da greve da polícia a criminalidade aumentou muito no Rio Grande do Norte e estava mais acentuada justamente na região onde eu passaria.
Esperando amanhecer em S.Luzia do Pará

Mais ou menos às 6 horas segui viagem. Andei vinte e poucos km de subidas um pouco mais difíceis até Vila Nazaré (km 74) onde fiz um lanche.

O pai da moça do lanche estava doente, agia como uma criança; ela falou que ele trabalhou por  mais de 20 anos no posto de gasolina e ficou doente por ficar respirando junto ao combustível sem máscara.

 Depois a estrada ficou mais suave (exceto a subida de Cachoeira do Piriá).

Na subida de Cachoeira do Piriá
Em Cachoeira do Piriá comi 3 bananas.

Antes de chegar à divisa PA/MA caiu una chuva muito intensa e com muito vento (os pingos doíam).

Atravessei a ponte sobre o Rio Gurupi, atravessei a cidade e parei no posto Pombal para descansar um pouco. Comi umas bolachas e conversei com um caminhoneiro de Horizonte-CE que estava com a esposa e um garotinho.
No posto Pombal

Seguindo viagem, caiu outra chuva um pouco menos intensa e duas vezes mais longa que a anterior.

Passei pelo povoado 4 Bocas com parte de pista alagada e fiz merenda na entrada de Junco.

Segui viagem, cheguei a Cajueiro e me dirigi à casa de Zé Fortino.

Zé Fortino  estava cego mas com a mesma animação costumeira.

Zé Fortino e Lauro
Jantei e dormi lá.

Neste dia andei 121 km e o consumo, além das bolachas (21) e água, foi café + coxinha, café + coxinha, 3 bananas, pão + café e um prato com feijão + ovos fritos + farinha.

Nesta noite a chuva caiu sem parar.




10/01/18 Depois do café, agradeci, vesti a capa e segui na chuva. Eram 6h45min.

Em Maracaçumé passei na casa do Bil do Mel (filho do Zé Fortino) e a mulher dele mandou uma foto para minha casa pelo "zap-zap".
Em Maracaçumé-MA


Andei até o  Encruzo (agora tem o nome de um político) e fiz uma merenda.

Na saída para Pinheiro e por uns 20 km vi milhares de formigas de chuva na pista e no ar (a sorte é que elas não mordem).

Depois de uns 30 km pedalados fiz outra merenda. 

A chuva foi afinando e, faltando uns 5 km para chegar à Bacabeira (entrada para Turiaçu), tirei a capa de chuva.

Na bacabeira fiz outra merenda. Era meio-dia.

Andei mais uns vinte e poucos km cheguei a Turilândia e procurei o comércio de Marinalva (irmã de uma cliente). Estava fechado. Eram 13h50min. Esperei até as 14h40min e o comércio continuou fechado. Fiz uma merenda no comércio da esquina (fruteira) e segui (queria ir até Pinheiro neste dia).

Atravessei a ponte sobre o Rio Turiaçu e estava em Santa Helena. As duas cidades são uma só (só tem o rio no meio, como Petrolina e Juazeiro ou Ubaitaba e Aurelino Leal).

Antes de Turiaçu e depois de Santa Helena havia eucaliptos plantados nos dois lados da pista provavelmente para segurar o aterro.
Eucaliptos ao lado da pista próximo a Turilândia


Faltando uns 20 km para Pinheiro passou por mim um ciclista que alcancei mais adiante quando ele fez uma parada.

Ele andou mais devagar para conversar comigo. Falou que começou a andar de bicicleta para melhorar a saúde. Falou que um médico o orientou a tomar remédio para pressão e que teria que usar pelo resto da vida.

Começou a andar na estrada umas três vezes por semana e conseguiu ficar com a pressão normal e não tomar mais remédio (além dos outros benefícios da atividade física regular).

Entrando em Pinheiro procurei a residência de Ubaldo, irmão de outra cliente minha. Já estava visitando Ubaldo pela quarta ou quinta vez.

Tomei banho, jantei e dormi.

Neste dia andei 142 km e o consumo foi, além das bolachas e água, café, pastel de queijo + café, tapioca + leite, 3 bananas, coxinha + café, pão + bananas + café.






Nenhum comentário:

Postar um comentário

Quer comentar?