domingo, 30 de setembro de 2018

Minha segunda grande viagem/lua de mel - 22ª parte (Bertioga/São Paulo-SP))

21/11/87 Levantamos às 5h50min. Agradecemos ao Sr. Tião e seguimos viagem.

A estrada ia serpenteando entre o braço de mar e alguns morrinhos.

Ao nos afastarmos do braço de mar fomos atacados por mutucas na cabeça; 

sofremos por alguns km e só conseguimos nos livrar delas quando entramos na fumaça de uma queimada.

Em Perequê, praia de pescadores, merendamos pão c/manteiga + pingado.

Depois passamos pela praia de Pernambuco e nos aproximamos de Guarujá.

Andamos pela praia da Enseada e depois fomos à casa de Dona Adimê no  Bairro Vicente de Carvalho.

Ficamos desfrutando das mordomias da família (Adimê/Ovídio e filhos Marcelo e Marco) até o dia 23/11.

24/11/87 Ajeitamos as bicicletas, agradecemos a hospitalidade e seguimos pela estrada Piaçaguera até Cubatão.


Levamos junto pão c/ovo + suco de laranja dados por Dona Adimê.


Passamos pela poluída Cubatão e suas refinarias e subimos a serra pelo Caminho do Mar (uns 7 km).


Chegando ao alto andamos uns 12 km às margens da Represa Billings (vimos vários pescadores de anzol).


Entramos na Via Anchieta, passamos por São Bernardo e chegamos a São Paulo.


Ilda ficou impressionada com a intensidade do trânsito; andamos por várias calçadas até chegarmos à Rua Teixeira da Silva onde nos alojamos no apartamento de Ruben Froemming; ficamos lá descansando no dia 25/11. 

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Passeio 222 km - Abaetetuba

No dia 18/08/18 saí de casa bem cedo (5 horas) disposto a andar bastante.

Saí de casa na Cidade Nova e fui para a Alça Viária.
No posto da Polícia Rodoviária (km 7), ainda escuro, havia uma concentração de vários ciclistas (alguma competição?); notei que quase todos chegaram lá de carro.

Chegando ao km 9 a luz do dia apareceu.

Depois da ponte sobre o Rio Moju vieram em sentido contrário ao meu uns 3 ciclistas acompanhados de um carro de apoio (parecia treino).

Mais adiante, lá pelo km 60, fui ultrapassado por outro trio de ciclistas (estes estavam passeando).

No final da Alça Viária (km 69), às 9h47min, segui direto para o Trevo do Peteca. Foi mais ou menos uma hora, mesmo sendo próximo ao meio-dia, praticamente só na sombra das árvores.

Do Trevo do Peteca segui para Abaetetuba por um caminho que passou pela entrada da Vila de Beja.

Na saída de Abaetetuba para Moju, às 12h27min, comprei água e um pedaço de mortadela num mercadinho (exatamente no final do canteiro central).

A senhora do mercadinho mandou esta foto pelo "zap-zap" para a minha casa.

A volta, a partir daí, foi contra o vento.

Cheguei ao final da Alça Viária às 14h53min e tomei café.

Parei no km  24 e tomei um suco.

Andei no escuro os últimos 23 km e cheguei de volta à minha casa às 20h24min.

Consumo do passeio: 25 bolachas Maria, 70g de mortadela, 100 ml de café, 200 ml de suco de goiaba e 5,5 litros de água.

Aquela fadiga estranha que eu senti depois do passeio para Bujaru não aconteceu!

domingo, 2 de setembro de 2018

Viagem janeiro/18 - 3ª parte (Santa Luzia do Pará-PA/Pinheiro-MA)

09/01/18 Levantei às 4h30min. Tirei os calços que coloquei na carreta e avisei o motorista que estava na cabine.

Fiquei conversando com o rapaz da lanchonete e tomei o café. O rapaz falou que  por causa da greve da polícia a criminalidade aumentou muito no Rio Grande do Norte e estava mais acentuada justamente na região onde eu passaria.
Esperando amanhecer em S.Luzia do Pará

Mais ou menos às 6 horas segui viagem. Andei vinte e poucos km de subidas um pouco mais difíceis até Vila Nazaré (km 74) onde fiz um lanche.

O pai da moça do lanche estava doente, agia como uma criança; ela falou que ele trabalhou por  mais de 20 anos no posto de gasolina e ficou doente por ficar respirando junto ao combustível sem máscara.

 Depois a estrada ficou mais suave (exceto a subida de Cachoeira do Piriá).

Na subida de Cachoeira do Piriá
Em Cachoeira do Piriá comi 3 bananas.

Antes de chegar à divisa PA/MA caiu una chuva muito intensa e com muito vento (os pingos doíam).

Atravessei a ponte sobre o Rio Gurupi, atravessei a cidade e parei no posto Pombal para descansar um pouco. Comi umas bolachas e conversei com um caminhoneiro de Horizonte-CE que estava com a esposa e um garotinho.
No posto Pombal

Seguindo viagem, caiu outra chuva um pouco menos intensa e duas vezes mais longa que a anterior.

Passei pelo povoado 4 Bocas com parte de pista alagada e fiz merenda na entrada de Junco.

Segui viagem, cheguei a Cajueiro e me dirigi à casa de Zé Fortino.

Zé Fortino  estava cego mas com a mesma animação costumeira.

Zé Fortino e Lauro
Jantei e dormi lá.

Neste dia andei 121 km e o consumo, além das bolachas (21) e água, foi café + coxinha, café + coxinha, 3 bananas, pão + café e um prato com feijão + ovos fritos + farinha.

Nesta noite a chuva caiu sem parar.




10/01/18 Depois do café, agradeci, vesti a capa e segui na chuva. Eram 6h45min.

Em Maracaçumé passei na casa do Bil do Mel (filho do Zé Fortino) e a mulher dele mandou uma foto para minha casa pelo "zap-zap".
Em Maracaçumé-MA


Andei até o  Encruzo (agora tem o nome de um político) e fiz uma merenda.

Na saída para Pinheiro e por uns 20 km vi milhares de formigas de chuva na pista e no ar (a sorte é que elas não mordem).

Depois de uns 30 km pedalados fiz outra merenda. 

A chuva foi afinando e, faltando uns 5 km para chegar à Bacabeira (entrada para Turiaçu), tirei a capa de chuva.

Na bacabeira fiz outra merenda. Era meio-dia.

Andei mais uns vinte e poucos km cheguei a Turilândia e procurei o comércio de Marinalva (irmã de uma cliente). Estava fechado. Eram 13h50min. Esperei até as 14h40min e o comércio continuou fechado. Fiz uma merenda no comércio da esquina (fruteira) e segui (queria ir até Pinheiro neste dia).

Atravessei a ponte sobre o Rio Turiaçu e estava em Santa Helena. As duas cidades são uma só (só tem o rio no meio, como Petrolina e Juazeiro ou Ubaitaba e Aurelino Leal).

Antes de Turiaçu e depois de Santa Helena havia eucaliptos plantados nos dois lados da pista provavelmente para segurar o aterro.
Eucaliptos ao lado da pista próximo a Turilândia


Faltando uns 20 km para Pinheiro passou por mim um ciclista que alcancei mais adiante quando ele fez uma parada.

Ele andou mais devagar para conversar comigo. Falou que começou a andar de bicicleta para melhorar a saúde. Falou que um médico o orientou a tomar remédio para pressão e que teria que usar pelo resto da vida.

Começou a andar na estrada umas três vezes por semana e conseguiu ficar com a pressão normal e não tomar mais remédio (além dos outros benefícios da atividade física regular).

Entrando em Pinheiro procurei a residência de Ubaldo, irmão de outra cliente minha. Já estava visitando Ubaldo pela quarta ou quinta vez.

Tomei banho, jantei e dormi.

Neste dia andei 142 km e o consumo foi, além das bolachas e água, café, pastel de queijo + café, tapioca + leite, 3 bananas, coxinha + café, pão + bananas + café.