domingo, 26 de novembro de 2017

Dois passeios de 80 km (BR-316 e Alça Viária)

Domingo passado dei uma volta na BR. Fui até o km 44 e voltei. Consumi 15 bolachas e 3,2 litros de água.

Hoje, 26/11, andei na Alça Viária até o km 36 e voltei. Consumi 15 bolachas e 3,5 litros de água.

Os dois passeios foram entre as 8 e as 14 horas com muito sol e velocidade média de 14 km/h.
 A bicicleta "descansando" depois do passeio de hoje.

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Viagem janeiro/17 - 10ª parte (Quatiguá/Palmeira-PR)

19/01/17 Eu já estava acordado e ainda deitado quando alguém ligou a luz. Era uma funcionária do restaurante que iria utilizar o vestiário. A situação iria ficar meio complicada, mas ela disse que voltaria depois.
Logo eu levantei e saí do vestiário com as minhas coisas.
Fui ao banheiro e quando cheguei à lanchonete para tomar café ela estava lá atendendo.
Agradeci pela hospitalidade e segui viagem. Um dia de muitas subidas e vento contra.
Antes de Siqueira Campos parei num restaurante e fiz uma merenda. Perguntei à senhora que atendeu se ela sabia onde havia alguma oficina de bicicleta, mas ela não sabia.
Logo depois apareceu um menino de uns dez anos com um uniforme de futsal e explicou com precisão onde havia uma oficina perto da Caixa Econômica Federal.
O pneu traseiro estava com pouco ar. Perguntei ao mecânico se ela tinha um pneu melhor para vender e ele indicou uma loja ali na mesma rua.



Comprei um Levorin Ecxess 1.95 (pressão 50 psi) por 40 reais.
Voltei à oficina pedi para trocar o pneu e fazer alguns ajustes na bicicleta. Enquanto o  mecânico trabalhava fui a um supermercado e comprei bananas e leite longa vida.
O mecânico não quis cobrar pelo serviço.
Segui viagem e fui passando por Wenceslau Braz, Calógeras e Arapoti e cheguei a Jaguariaiva já no escuro.
Nas últimas horas deste dia (a menos que fosse outra coisa) passei por dentro de uma nuvem.
No posto Mirandinha eu perguntei aos bombeiros onde poderia dormir e eles falaram que o lugar para andarilhos era debaixo de uma escada ao lado do escritório.
Não achei bom e só consegui lá pelas 20 horas um lugar debaixo de uma carreta. Tiraram fotos, mandaram para minha casa  e deram alguma coisa para comer.




Caiu uma chuvinha durante quase toda a noite.
Neste dia andei perto de 110 km e o consumo, além da última merenda antes de dormir, foi baton, salgado+café, salgado+café, leite, bananas, salgado+café, baton, salgado+café, bolo+café, coxinha+café e bolachas maria.



20/01/17 Ainda chovendo fino fui tomar café (pão de queijo+café) e saí do posto ainda meio escuro. Demorei uma hora e cinco minutos para andar 7 km até o posto de pedágio e fui merendar no Posto Pelanda (pizza+café). A lanchonete estava superlotada.
Neste dia o vento não incomodou tanto mas a estrada era praticamente estrada de serra.
Vi muitos pinheiros neste dia. Parei várias vezes para descansar. Quando descansava, comia umas 5 ou 6 bolachas e observava as formigas carregando as migalhas (aula de disposição e foco).
Na entrada de Piraí do Sul parei para merendar e descansar. Alguns rapazes que estavam na lanchonete me fotografaram.
No Posto Ipirangão outra merenda.
Passei por Castro.
Depois do pedágio parei no ponto de apoio da concessionária da rodovia. Conversei com o pessoal, fiz uma merenda e tiraram fotos.




O pneu dianteiro estava furado. Fui enchendo com a bomba e achei uma oficina em Carambeí, na 5ª rua paralela à rodovia.
Eram três furos. O mecânico cobrou só seis reais.
Depois, descidas e subidas longas até Ponta Grossa.
Na entrada da cidade um dos funcionários que estava no ponto de apoio da concessionária da rodovia passou num carro e acenou para mim.
Atravessei a cidade, andei alguns km na direção de Curitiba e saí à direita para Palmeira.
Estava escurecendo. Perguntei a que distância estava o próximo posto de gasolina. 34 km, estrada sem acostamento, estreita e “muito perigosa”.
Depois de andar algum tempo no escuro (com a faixa reflexiva e as lanternas), vi uma espécie de clube onde pessoas andavam a cavalo (jóquei clube?).
Perguntei a um senhor que estava perto da cerca a distância até o posto de gasolina e ele falou “uns 20 km e havia duas serrinhas para passar”.
O trecho exigiu muita atenção e paciência. Passei por alguns povoados. Tudo incrivelmente quieto, com exceção dos cachorros.
Na saída de um vi um pequeno comércio onde havia três homens. Entrei e comprei um enorme empanado de carne por quatro reais. O comércio logo fechou e os homens foram embora. Eram 23h15min horário de verão.
Eu, autorizado pelo dono, pendurei a rede defronte o prédio e dormi. Passei muito frio.

Neste dia andei 169 km. Consumo: pão de queijo+café, pizza+café, coxinha+café, bolachas maria e um empanado de carne.

domingo, 5 de novembro de 2017

Minha segunda grande viagem/lua de mel - 15ª parte (Catu/Nazaré das Farinhas-BA)

23/10/87 Levantamos às cinco horas e vimos que o Sr. Justino já estava na frente da casa nos esperando.

Arrumamos nossas coisas, comemos beiju com margarina, agradecemos e saímos às 5h27min.

Em Catu, um reforço: pão com ovo e vitamina de mamão com leite.

Passamos por Pojuca.

Uns quatro km antes de Mata de São João descansamos num posto de gasolina.

Na entrada para Dias D’Ávila a pista duplicou e o acostamento tornou-se muito bom.

Vento a favor, mais descidas que subidas, passamos perto do Complexo Petroquímico de Camaçari.

A uns 30 km de Salvador telefonei para o escritório de representante B.Braun e deixei recado para José Raimundo que chegaríamos à tarde.

Mais adiante almoçamos farinha+sardinhas+ervilhas e descansamos.

Depois de Simões Filho, no km 23 da BR-324, tomamos caldo de cana.

Na entrada de Salvador ajudamos a empurrar uma camionete tipo F-1000 que estava encalhada em cima do canteiro da avenida.

Depois, subimos um morro (Acupe de Brotas) e chegamos ao escritório B.Braun. José Raimundo nos recebeu.

Liguei para a Labortec em Belém, falei com Walber. Depois, descanso.

À noite, com o dinheiro que José Raimundo nos deu lanchamos na padaria.

Dormimos no chão de uma sala do escritório.

24/10/87 Fui comprar pão de manhã cedo e passamos todo o dia dentro da casa, atualizando a correspondência e descansando.

25/10/87 Edvaldo deixou cem cruzados para levarmos.
Fiz um bilhete para José Raimundo, tomamos café e saímos às 9 horas (horário de verão).



Fomos direto ao terminal do “ferry-boat” e atravessamos para a ilha de Itaparica. Durante a travessia comprei alguns picolés.

Chegando à ilha, comprei biscoitos, bananas, farinha e margarina.
Entramos em duas praias e pedimos água na Polícia Rodoviária.

Depois der sair da ilha tomamos banho num riozinho bem gelado e descansamos à sombra do bambuzal.




Entramos em Nazaré das Farinhas à tardinha. Sentamos num banco da praça, pedimos água num comércio e fomos atrás de pernoite.
Conseguimos autorização do delegado João Pedro para dormir no Complexo Policial de Nazaré. Ficamos esperando o guarda de plantão.

Como estava demorando muito para ele chegar, resolvemos nos acomodar nos bancos de um automóvel Chevette.


Ainda apareceu por lá o tal de “Carcaça” (mecânico, borracheiro e motoqueiro) e conversou um pouco com a gente.

Passeio 91 km (Alça Viária)

Hoje, depois de visitar alguns clientes (19 km de deslocamento), fui dar mais um passeio. Com o selim 2 cm mais alto, corrente boa e guidão 4 cm mais avançado, saí de casa às 10h05min.

Escolhi ir para a Alça Viária (trânsito menos intenso).

O sol estava muito quente, mas eu gostei.

Fui até o km 40 e voltei. Faltando 28 km para chegar em casa comecei a bocejar, sinal  de que algo estava desequilibrado no meu corpo.

Passei a pedalar mais devagar e cheguei em casa às 16h07min.

Consumo: 19 bolachas maria e 3,4 litros de água.