14/09/87 Depois de um
café reforçado preparado por Dona Antonieta, ficamos andando por Bacabal e
seguimos viagem às onze horas.
Depois de andar uns 4
km, aceitamos uma carona num caminhão (mais ou menos 100 km). Passamos por
Caxuxa e Peritoró, e descemos do caminhão junto a uma fábrica de cimento
(Nassau) perto de Codó.
Pedalamos até um lugar chamado “17” e comemos duas
paneladas (muito arroz com um pouco de mocotó de gosto ruim).
Seguimos viagem e, ao
anoitecer, com dificuldades de visibilidade por causa do ofuscamento das luzes dos
veículos, pedimos abrigo na entrada de uma fazenda, na altura do km 500.
Um
funcionário que morava numa casinha e o seu filho nos acolheram e nos serviram
farinha com leite de babaçu e café.
Logo penduramos as
redes num galpão. Lá pelas 22h30min surgiu um vento frio (vento Pororoca).
Colocamos as duas redes uma dentro da outra e deitamos junto.
15/09/87 Após o café e
um pouco de conversa com José Carlos, saímos para Caxias por volta das 8 horas.
Eram apenas 55 km, mas as longas subidas e o vento contra dificultaram o nosso
deslocamento.
Os coqueiros de babaçu
foram desaparecendo e dando lugar a árvores pequenas e espaçadas.
Tomamos banho em
igarapés e fizemos várias paradas.
Entramos em Caxias às
14 horas e procuramos a casa do Padre Damasceno e Dona Nice, tios da Lucélia.
Ficamos lá descansando. Fizemos três refeições, das 16 às 21 horas e,
depois, fomos dormir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Quer comentar?