quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Visita de 20 minutos

Domingo passado fui dar uma volta até Castanhal. Resolvi visitar um ex- cliente que foi morar pra lá (o ¨Bigode¨).
Saí de casa às 7:45. Como é costumeiro nas manhãs de domingo, encontrei vários ciclistas na BR, a maioria voltando para Belém. Quase ninguém gosta de andar quando o sol fica mais alto no céu. Muito vento contra. Cheguei lá às 12:05. Vi a nova casa dele, conversei um pouco, tomei um refrigerante de 600 ml, e, às 12:25, retornei, pois queria acompanhar o futebol em casa, onde cheguei às 16:12. Recusei almoçar com a família dele, pois, se enchesse a barriga, ficaria indisposto para pedalar.
Para não perder o hábito, ganhei um banho de chuva do km 48 ao km 42 (25 minutos).

Além do refrigerante, o meu consumo foi 3,8 litros de água e 36 bolachas Maria (180 g) para estimados 124 km pedalados. Depois, em casa, em horário diferente, almocei.

sábado, 13 de setembro de 2014

Paçoca com Efeito Colateral

Estava eu nos preparativos para mais uma viagem de bicicleta do Pará ao Rio Grande do Sul, e tive a ideia de levar um alimento para levar na bagagem e poder utilizar por vários dias.
Comprei um pote de pé de moleque (+\- 1 kg) e pedi para a Mundica usar no preparo de uma paçoca com farinha de mandioca.
A farinha foi torrada e misturada com todos os pés de moleque no liquidificador, e colocada numa garrafa pet de 2 litros.  Durante a viagem, a cada vez que eu bebia água, uns 8 ou 10 goles, tomava, depois, um gole de paçoca. Foi um excelente nutriente.
Mas, quando eu soltava um ¨pum¨, mesmo estando na estrada, longe de outras pessoas, era um fedor que provocaria muita vergonha. Era mais notado quando estava numa subida, quando fazia força com os músculos abdominais.
Esta paçoca durou uns 20 dias, até eu entrar no Paraná.
Quando passava das 15 horas, eu parava de usar a tal paçoca, pois, no final do dia, eu iria me instalar em algum posto de gasolina e não queria passar vergonha...
Por causa deste efeito colateral, não usei mais nas outras viagens, mas ainda vou descobrir alguma coisa equivalente sem necessidade de soltar ¨pum¨ fedorento.


Conserto diferente

Num domingo destes, retornando de um passeio, faltando uns 6 km para chegar a Castanhal, percebi, do outro lado da estrada, um rapaz empurrando a bicicleta. O pneu dianteiro estava vazio.
Perguntei se era buraco grande ou pequeno. Ele perguntou se eu tinha bomba e respondi que tinha bomba, ferramentas e câmara para trocar.    Ele disse que só queria a bomba para encher o pneu.
Então, virou a bicicleta de rodas para cima, e, com uma chave comum, abriu o pneu sem tirar a roda do garfo. Puxou a câmara para fora, encheu com a bomba e achou o furo. O ¨furador¨ foi um aramezinho. Remendo?  Pegou com firmeza a parte que tinha o furo, fez uma espécie de bico e amarrou com um pedaço de linha de pescar. Ele chamava isso ¨fazer um periquito¨.
Enquanto montava a roda, explicou que aquela gambiarra costumava aguentar uns 15 dias.

Posteriormente, comentei isto com um senhor que andava pelos interiores do Pará com uma moto, e ele disse que já fez isto no pneu da moto algumas vezes, e quando não tinha como encher, recheava o pneu com capim....