No dia 5 de novembro saí na minha Monark às 11:25 da manhã e fui até a ponte do Rio Guamá.
Encontrei alguns ciclistas em grupo retornando.
O sol estava fritando mas eu não fiquei ensopado de suor como em outras vezes.
Na volta o céu foi ficando nublado mas continuou quente do mesmo jeito.
Quase chegando na BR tirei esta foto para lembrar.
Cheguei em casa às 14:02 e o consumo do passeio foi 970 ml de água.
No dia 23 de outubro resolvi dar uma andada para Bujaru.
Saí na minha Monark às 7 e pouco.
Mesmo sendo feriado em Belém o trânsito era intenso e barulhento.
Tendo tirado as fitas "antifuro", a bicicleta andou melhor, entre 15,5 e 16 km/h.
Mas, para eu não ficar muito alegre, com 24 km pedalados, furou o pneu dianteiro.
Com as "antifuro" já tinha mais de 3.000 km sem problemas.
Por conta da preguiça de trocar a câmara, fui enchendo o pneu com a bomba (4 vezes) até uma oficina em Santa Isabel.
O dono era um japonês.
Até o mecânico terminar o serviço em outra bicicleta e atender mais uma senhora que veio depois, lá se foi mais de meia hora...
Comprei mais uma câmara nova e saí com 3 câmaras reserva na caixa
De S.Isabel para Bujaru o movimento foi a quase zero e ficou muito agradável.
O sol fritando e o vento aliviando.
Pavimentação nova, acostamento, sinalização.
Nunca imaginei encontrar esta estrada tão boa;
houve ocasiões que buracos, costelas de vaca e poeira era comum.
Estrada entre Santa Isabel e Bujaru
Faltando 4 km para o ponto da balsa parei num comércio para uma merenda.
Na beira do Rio Guamá um motoqueiro que esperava falou que a próxima balsa sairia só às 13h, hora limite que eu havia projetado para sair de Bujaru e voltar pela Alça Viária.
No ponto da balsa Bujaru
Voltei pelo mesmo caminho;
só mudei o percurso nos últimos 6 km (gosto de andar por caminhos desconhecidos).
Apesar de usar a bermuda forrada a bunda doeu na volta e parei algumas vezes por causa disto.
Consumo do passeio: bananas, rosquinhas, água, guaraná, coca cola.
Desta vez com a pedivela normal (165 mm), estava animado para andar uns 500 km em 3 dias.
Estava melhor do que no passeio vagaroso de dois meses atrás.
No entanto, por algum motivo, a rolagem não estava boa.
Acompanhei uns ciclistas velhos como eu e com bicicletas velhas como a minha e percebi que, quando eu parava de pedalar, a bicicleta perdia velocidade rapidamente, ao passo que as outras não.
Ainda segui até passar 16 km de Castanhal, no posto fiscal, entrada para São Domingos do Capim.
Parei para merendar.
Gastei quase 6 horas para 76 km.
Nessa média, a chegada em Ourém seria depois das 20 horas.
Até aí tudo certo.
Mas, no dia seguinte eu iria fazer outro percurso com a mesma distância mas com trechos mais trabalhosos (Ourém/Irituia/São Miguel).
Então desisti e voltei pra casa.
Quando cheguei de volta a Castanhal a bunda começou a doer e vesti a bermuda forrada.
O calor estava muito forte.A lona preta estava fritando...
Atravessando Castanhal via Av Barão do Rio Branco, caiu uma chuva muito volumosa e agradável que mereceria ser qualificada como generosa...
Quis parar no Queiroz para merendar mas estava fechado.
Passando uns 2 km de Santa Isabel um outro ciclista me alcançou e perguntou se eu iria com ele até Ananindeua...
Ficamos andando juntos e conversando.
Ele, 52 anos, falou que quer ir de bicicleta lá pra terra dele, um povoado lá perto de Codó-MA.
Observei que o "motor" dele é muito bom.
Falou de algumas dúvidas sobre a durabilidade dos pneus e da corrente e eu procurei dar todas as dicas da minha experiência de 5 décadas de estrada.
Faltando uns 13 km para chegar em casa ele pediu para acelerar pois não queria chegar no escuro.
Falei que eu continuaria na mesma tocada pois dia ou noite é indiferente.
Nos despedimos e ele seguiu acima de 20 km/h.
Lembro que a bicicleta dele tinha pneus Primor.
No dia seguinte tirei as fitas antifuro (foto de uma das fitas).
Na verdade este passeio foi no dia 21/10 sábado.
