16/01/19 = 173 km
Ao acordar, o vigilante pediu que eu aguardasse o café antes de sair.
Como em 2017, às 6 horas tomei café que o dono da movelaria fez e trouxe para mim.
Agradeci a generosidade e segui viagem.
Ao contrário de 20 anos atrás, muita atividade agrícola nos dois lados da estrada;
Passei por Açailândia às 10h30min.
Subi aquela serrinha e depois andei por um chapadão.
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Parada para merendar |
Atravessei Imperatriz (umas duas horas trânsito urbano intenso)e cheguei à saída da cidade às 16 horas.
Uns 10 km depois furou o pneu traseiro exatamente quando eu passava em frente a uma borracharia.
O borracheiro, muito simpático, resolveu o problema prontamente (tirou 4 arames do pneu).
Às 17h50 min cheguei ao Posto Bananal onde havia pernoitado em 2017.
Resolvi seguir adiante e cheguei ao Posto Sumauma (Ribamar Fiquene) às 20h30min.
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No posto em Ribamar Fiquene |
Acabei dormindo num estrado de madeira num grande salão que estava desocupado;
Consumo do dia: café+pão, café+bolo, café+pão de queijo, café+pão c/carne, coxinha+café, Chokito+leite, 7 bolachas, 4,6 litros de água.
17/01/19 = 170 km
Saí do posto às 5h43min.
Parei para merendar em Campestre.
Noutra parada, em Porto Franco, conversei bastante com um caminhoneiro paraense; muito calmo e amistoso,ele descreveu em detalhes as estradas da região.
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Em Porto Franco com um caminhoneiro |
Passei por Estreito às 11h30min. Fazia muito calor nesta hora.
Seguindo viagem, enfrentei muitas subidas desafiadoras e algumas pancadas de chuva e cheguei a Carolina às 19h30min.
O funcionário do posto indicou um anexo atrás do restaurante onde fui dormir.
Consumo do dia: pastel+café, pão de queijo+café, 2 salgados+café, comida (self) 530g + suco, 6 bolachas, 3 pãezinhos, 5,3 litros de água.
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No posto em Carolina |
18/01/19 = 170 km
Quando acordei vi escrito em letras grandes na parede "é proibido dormir aqui"!
Saí do posto às 5h50min.
Passei por Riachão às 14h20min e cheguei a Balsas às 19h30min.
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Entre Carolina e Riachão |
Antes de chegar a Riachão caiu uma chuva muito forte. Muito trovões. Os pingos eram tão grandes e tão intensos que caiam no chão e queriam voltar para cima; o asfalto tornou-se um imenso tapete borbulante e eu me senti estranhamente feliz e fiquei cantarolando durante os quarenta minutos que a chuva durou.
Nos últimos 20 km antes de Balsas uma imensa nuvem negra e de três camadas sobrepostas estava à direita da estrada uns 5 km; fiquei preocupado mas ela não caiu.
Consumo do dia: café+pão de queijo, café+biscoito recheado 135g, café+bolo, café+requeijão+coxinha, feij ão+ovos+farinha, café, 4,8 litros de água.