segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Viagem 2500 km - 4ª parte (Balsas-MA/Floriano-PI)

19/01/19 = 132 km

Levantei às 5h46min. 

Andei um pouco (1 ou 2 km), parei no posto Petrosoja e tomei café.

Achei um frasco de óleo lubrificante no lixo e apliquei na corrente. Um frentista do posto onde pernoitei recomendou insistentemente a lubrificação da corrente. O óleo foi tão bom que durou até o final da viagem.

Nos primeiros 20 km uma chuvinha me acompanhou.

Passei por São  Raimundo das Mangabeiras na hora do almoço; fiz uma merenda e descansei numa lanchonete (o calor era intenso).

Depois, mais uns 40/45km, a bicicleta não saía do lugar; é aquele tipo de estrada que você está subindo mas não mas não consegue perceber a inclinação do terreno...

Perto das 18h cheguei a um posto de gasolina num lugar chamado Buritirana. Fiquei.

Um funcionário do posto indicou o banheiro. 

Estava eu todo ensaboado quando entrou uma mulher (ela só falou "desculpe" e saiu junto com mais algumas que vieram com ela).

Achei estranho, mas, ao sair notei que eu havia entrado no banheiro feminino....

Havia uns 5 ou 6 caminhões novos com placas de Cuiabá estacionados perto do restaurante e um dos motoristas permitiu que eu pendurasse a rede por baixo de um deles para dormir.

Num momento em que levantei pisei num montinho de graxa e gastei um bom tempo para lavar o pé e a sandália...
Perto do caminhão onde pendurei a rede em Buritirana 19/01/19

Consumo do dia: pão c/ovo+café,  12 rosquinhas Mabel, café+pastel, café+pão de queijo, café+coxinha, refrigerante 500 ml, 5,6 litros de água, feijão+ovos+farinha e 500 ml suco de uma fruta exótica.






20/01/19 = 160 km

Levantei às 5h45min.
Tomei café e segui viagem.

Em algum trecho depois de São Domingos do Azeitão furou o pneu.

Parei para trocar a câmara mas não consegui tirar o pneu do aro. Fui enchendo o pneu com a bomba de 3 em 3 km, até chegar a um povoado onde um rapaz, mecânico de motos, parou de jogar cartas com os colegas (era domingo à tarde) para resolver o meu problema; para tirar o pneu do aro ele teve que usar umas espátulas grandes  usadas nos pneus de moto.

Não quis cobrar pelo serviço e ainda uma vizinha ofereceu almoço. Eu estava muito satisfeito, dei algum dinheiro ao mecânico e pedi à vizinha só água.



À tardinha cheguei a Pastos Bons; havia uma festa religiosa na cidade.

Conversei com um pessoal num mercadinho e o rapaz disse que o próximo posto ficava a 26 km, em Orozimbo e que "era quase só descida até lá...
Na frente do mercadinho em Pastos Bons 20/01/19



Animado, saí de Pastos Bons às 18h15min, e subi umas 4 ou 5 serrinhas e tive que descer freando nas curvas e no escuro.

O asfalto estava bom e ainda conversei com um pessoal num restaurante uns 6 km antes de  Orozimbo.

Terminada a última subida, parei no Posto à esquerda logo na entrada. Eram 21 horas e eu estava me sentindo muito bem disposto.  Conversei com o pessoal.

Um frentista antigo disse que conhece o Sr. Cosme há anos.

Tomei banho e fui dormir num espaço reservado para estacionamento.

Perto de mim estavam pessoas em duas redes; disseram que estavam indo a pé para Pastos Bons para arranjar trabalho (quando levantei no outro dia notei que eram um homem numa rede e um casal na outra).

Consumo do dia: café+bolo, café+sonho de valsa, 4 rosquinhas Mabel, café+quibe, 4 bananas, 12 bolachas Maria, café, 4 sonhos de valsa, café, 5,7 litros de água.




21/01/19 = 115 km

Levantei antes das 6h mas esperei para tomar um café mais nutritivo e saí de Orozimbo às 7h04min.

Fui seguindo e enfrentando subidas difíceis. Passei por uma cidade grande e muito movimentada (São João dos Patos). Na saída, numa outra subida difícil, um  motoqueiro aparentemente drogado colocou o pé na minha bicicleta e me empurrou uns 300 metros morro acima; aí ele desceu um barranquinho e seguiu seu caminho.

Tomei alguns banhos de chuva neste dia, mas os pingos eram bem mais finos.

Nos últimos trinta km antes de Floriano a estrada ficou mais suave.

Quando passei a ponte sobre o Rio Parnaíba às 15h, logo numa esquina perguntei a um taxista como chegar a Laboratório Sobral, pois eu iria perguntar pelo seu Cosme lá.

O taxista falou que Cosme é conhecido dele e de quase toda a cidade.

Cheguei ao Laboratório, conversei com o pessoal de vendas e eles telefonaram para Cosme que veio ao meu encontro e de lá segui o carro até a casa dele.

Consumo do dia: café+bolo frito, café+cuscuz c/ovo frito, café+coxinha, café+bolo frito café+bolo. café+sanduíche+suco, 5 bolachas Maria, 5,8litros de água (fora o jantar na casa do Seu Cosme).
Cosme e Lauro 21/01/19











domingo, 6 de outubro de 2019

Viagem 2500 km - 3ª parte (Itinga do Maranhão/Balsas-MA)

16/01/19 = 173 km

Ao acordar, o vigilante pediu que eu aguardasse o café antes de sair.

Como em 2017, às 6 horas tomei café que o dono da movelaria fez e trouxe para mim.

Agradeci a generosidade e segui viagem.

Ao contrário de 20 anos atrás, muita atividade agrícola nos dois lados da estrada;

Passei por Açailândia às 10h30min.

Subi aquela serrinha e depois andei por um chapadão.

Parada para merendar
Atravessei Imperatriz  (umas duas horas trânsito urbano intenso)e cheguei à saída da cidade às 16 horas.

Uns 10 km depois furou o pneu traseiro exatamente quando eu passava em frente a uma borracharia.

O borracheiro, muito simpático, resolveu o problema prontamente (tirou 4 arames do pneu).

Às 17h50 min cheguei ao Posto Bananal onde havia pernoitado em 2017.

Resolvi seguir adiante e cheguei ao Posto Sumauma (Ribamar Fiquene) às 20h30min.
No posto em Ribamar Fiquene

Acabei dormindo num estrado de madeira num grande salão que estava desocupado;

Consumo do dia: café+pão, café+bolo, café+pão de queijo, café+pão c/carne, coxinha+café, Chokito+leite, 7 bolachas, 4,6 litros de água.




17/01/19 = 170 km

Saí do posto às 5h43min.

Parei para merendar em Campestre.

Noutra parada, em Porto Franco, conversei bastante com um caminhoneiro paraense; muito calmo e amistoso,ele descreveu em detalhes as estradas da região.

Em Porto Franco com um caminhoneiro 
Passei por Estreito às 11h30min. Fazia muito calor nesta hora.

Seguindo viagem, enfrentei muitas subidas desafiadoras e algumas pancadas de chuva e cheguei a Carolina às 19h30min.

O funcionário do posto indicou um anexo atrás do restaurante onde fui dormir.

Consumo do dia: pastel+café, pão de queijo+café, 2 salgados+café, comida (self) 530g + suco, 6 bolachas, 3 pãezinhos, 5,3 litros de água.

No posto em Carolina




18/01/19 = 170 km


Quando acordei vi escrito em letras grandes na parede "é proibido dormir aqui"! 
Saí do posto às 5h50min.

Passei por Riachão às 14h20min e cheguei a Balsas às 19h30min.

Entre Carolina e Riachão


Antes de chegar a Riachão caiu uma chuva muito forte. Muito trovões. Os pingos eram tão grandes e tão intensos que caiam no chão e queriam voltar para cima; o asfalto tornou-se um imenso tapete borbulante e eu me senti estranhamente feliz e fiquei cantarolando durante os quarenta minutos que a chuva durou.

Nos últimos 20 km antes de Balsas uma imensa nuvem negra e de três camadas sobrepostas estava à direita da estrada uns 5 km; fiquei preocupado mas ela não caiu.

No posto em Balsas
Consumo do dia: café+pão de queijo, café+biscoito recheado 135g, café+bolo, café+requeijão+coxinha, feij ão+ovos+farinha, café, 4,8 litros de água.


Passeio 155 km (Marudá/Ananindeua)

No mês de abril/19 a Lidiane pegou a bicicleta Monark e saiu bem cedo para ir a Marudá.

Sozinha, sem bomba de ar ou outra ferramenta (ela nunca
  trocou um pneu).


Seguiu até Santa Isabel, pegou a estrada da Vigia e entrou no km 12 (estrada de Santa Terezinha).

Sofreu muito com o vento contra e desistiu ao chegar à estrada de Curuçá; tendo andado uns 70/72 km. pegou um ônibus e a bicicleta foi no bagageiro até Marudá.

Em maio fui de Van até lá para buscar a bicicleta que ficou na casa da Mundica.

Cheguei ao anoitecer, dormi lá e retornei no dia seguinte.

Saí da casa da Mundica às 7h10min e andei com chuva fina até Marapanim onde parei para merendar.

Depois a chuva engrossou e durante umas duas horas pedalei molhado.

Parei no km 42 no comércio do Rosivan (ele é filho de um cliente e a mulher dele é filha de outro cliente meu). Conversamos um pouco, fiz uma merenda e fui fotografado.
Em frente ao comércio do Rosivan

O selim estava 7 cm abaixo da altura que uso, mas estava confortável.

Entre Terra Alta e Castanhal a combinação calor+umidade me submeteu a andar com menor esforço.

Chegando a Castanhal a chuva voltou com força. Encontrei a Bia com o seu marido numa esquina.

Segui no ruma de casa e cheguei às 18h30min
.
Chegando em casa (lua cheia)

Consumo do percurso: 3 bananas, 200 g queijo, coxinha+café, 4 litros de água.


domingo, 18 de agosto de 2019

Viagem 2.500 km - 2ª parte (Ananindeua-PA/Itinga do Maranhão-MA)

13/01/2019 = 183 km

Saí de casa às 5h30min, passei no Acará às 12h35min, Concórdia às 14h40min e cheguei a Mãe do Rio às 19h20min.

Consumo do dia: 300g queijo, 3 bananas, 3 bolachas, 1 copo de café, 600 ml de refrigerante, 5,4 litros de água.

Detalhes: dia totalmente nublado e muito quente (o sol só apareceu depois das 14h);

      Na Alça Viária encontrei um ciclista veloz e ele gravou um vídeo engraçado que foi para o facebook Lauro Fiss;

       Entre Concórdia do Pará e Santana do Capim sentei no acostamento por alguns minutos para recuperar o fôlego (efeito da combinação calor+umidade).

Passei a noite no Hotel Real. Quando deitei para dormir ouvi cair uma chuva torrencial.





Saindo de casa 13/01/19
No posto de gasolina em Concórdia do Pará












Em frente ao Hotel Real (Mãe do Rio)






14/01/2019 = 194 km



Saí de Mãe do Rio às 5h30min, passei por Ipixuna às 10h10min, Paragominas às 14h50min e cheguei a Ulianópolis às 22h10min.

Consumo do dia: 4 bananas, café+pão, 200 g de queijo, café, 9 bolachas, empanado+ café, 5,3 litros de água.

Detalhes: choveu fino até às 9h da manhã.

     Um funcionário do posto Ipiranga em Paragominas informou que havia ainda um restaurante
lá onde havia o Posto Pernambuco, a 40 km de distância.

     Planejei arranjar um pernoite por lá, mas quando cheguei só havia plantações de soja.

No posto Ipiranga Paragominas
     Com o anoitecer, a chuva e o acostamento ruim só consegui chegar a Ulianóplis às 22h10min.

     Vi uma borracharia em frente ao posto Complexo Madeireiro e pedi para dormir lá. 

     O borracheiro permitiu e, após alguns minutos, fechou a borracharia. Pouco antes da meia-noite  começou a chover forte e tive de recolher a rede por causa das inúmeras goteiras.
     Sentei dentro de um pneu que estava encostado na parede e adormeci.

     Acordei para urinar e ao levantar caí de cara no chão, como um bêbado. As minhas duas pernas estavam dormentes. Machuquei o rosto um pouco e sequei o sangue com papel higiênico.

     Sentei e dormi novamente no pneu; lá pelas 5h levantei outra vez, mas com muito cuidado para não se repetir a "videocassetada"....





15/01/2019 = 83 km


Saí de Ulianópolis às 7h e cheguei a Itinga do Maranhão às14h30min.

Consumo do dia: café+pão de queijo, 4 bananas, café+bolo, 5 bolachas, feijão+ovos+arroz+farinha, 2,5 litros de água.


Detalhes: choveu até as 10h da manhã;  comprei uma pomada em Itinga do Maranhão.

Fiquei na movelaria na saída da cidade para recuperar o sono (noite muito mal dormida). O dono, vereador, já me conhecia de 2017,  preparou a comida para mim (foto) lá pelas 15h. Quando cheguei ele estava cochilando numa cadeira dentro da movelaria.









Amanhecendo em Ulianópolis

Em Itinga do Maranhão 





Passeio 156 km (Ananindeua/Vila Pernambuco/Castanhal/Ananindeua)

No primeiro domingo de agosto fui conhecer o caminho que liga Vila Pernambuco a Inhangapi.

Saí de casa às 7 horas na minha bicicleta Monark.

Muito sol.

Ambiente urbano na BR até Santa Isabel.

De Santa Isabel segui na estrada para Bujaru até o km 23; entrei à esquerda numa estrada de piçarra com algumas costelas de vaca e andei os 12 km até Vila Pernambuco  onde cheguei às 11h35min.

De lá, em vez de ir na direção da BR fui por outro caminho, mais próximo do rio.

Também piçarra, porém mais trepidante.

Com uns 6 km encontrei a ponte sobre o Rio Apeú, extensão +/- 40 m, interditada, em reforma.
 Usei uma passarela improvisada pela lateral (mais ou menos um metro de largura).

Mais adiante passei por um campo de futebol e notei um jogo muito disputado em pleno meio-dia.

Cheguei ao km 11 da estrada Castanhal/Inhangapi às 12h55min.

Calculei 17 km de Vila Pernambuco até lá. Estava a 5 km de Inhangapi.

Conversrei com um mototaxista que estava na parada de ônibus e segui para Castanhal.

O céu ficou nublado e começou a chover faltando 3 km para Castanhal.

Atravessei a cidade por umas ruas que não conhecia e tomei refrigerante na praça perto do cemitério.

Na volta, fiz uma merenda e comprei mel no Queiroz (Vila Americano).

Os últimos 23 km foram sob chuva e  com motoristas patetas que ultrapassam pelo acostamento.

Cheguei às 18h04min.

127 km de asfalto + 29 km de piçarra.

Consumo do passeio: 2,7 litros de água, 500 ml refrigerante. 1 coxinha + café.

domingo, 21 de julho de 2019

Viagem 2.500 km - 1ª parte (Ananindeua-PA/Floriano-PI/Ananindeua~PA)

Seu Cosme é um vendedor do Laboratório Sobral, de Floriano-PI.







Com Cosme na casa dele.


Sabedor das minhas andanças, desde 2016 ele pedia para que eu incluisse Floriano na próxima viagem de bicicleta.

Em 2017 e 2018 a geografia não ajudou.

No segundo semestre de 2018 falei a ele que minha próxima  viagem seria especialmente para visitá-lo em Floriano.


E assim foi: em janeiro/2019,  16 dias pedalando, 1 dia de mordomias em Floriano.


Amanhecendo machucado em Ulianópólis/PA














Na balsa entre S.Francisco do Maranhão e  Amarante/PI








Santa Luzia do Paruá/MA



Perdi 3,5 kg e a bicicleta furou 3 vezes o pneu.















domingo, 30 de junho de 2019

Passeio 105 km (São Francisco do Itá)

Hoje eu pretendia conhecer um caminho que liga Vila Pernambuco a Inhangapi, mas acordei mais tarde que o previsto e resolvi fazer um percurso menos demorado.

Saí com a bicicleta às 7h15min. O sol estava bem quentinho e a BR estava com muito trânsito e barulho.

Entrei em Santa Isabel às 9h15min e segui pela estrada para Bujaru.

Na entrada para Caraparu parei para beber água e um motoqueiro pediu informação.
Ele disse que é de um grupo de ciclismo e que admira me ver em tudo que é lugar....

Às 10h29 min entrei para a esquerda, passei por São Francisco do Itá. Num bar eu vi alguns rapazes vestindo a camisa do Clube do Remo.

A estrada de piçarra  até Americano estava boa.

Por uns 6 ou 7 km andei na sombra do mato ("ar condicionado".

Naquele lugar onde há uma rampinha depois de uma ponte encontrei um grupo de moças, rapazes e crianças correndo enlameados como os recrutas militares.

Na subida da rampinha um dos rapazes empurrou a minha bicicleta para ajudar na subida (embora não fosse necessário).

Às 11h29min eu já havia atravessado a rua poeirenta de Americano e saí novamente na BR, a 44 km da minha casa.

Senti o calor+umidade dificultarem a respiração.

Cheguei de volta às 14h10min.

Consumo do passeio: apenas 2 litros de água.

domingo, 2 de junho de 2019

Viagem janeiro/18 - 10ª e última parte (Angicos-Ceará Mirim/RN)






23/01/18 Acordei cedo e tomei café na casa de Ido.

A esposa dele  ensinou como chegar até a oficina do Dão (o Dão era o mecânico quando ela levava as filhas na bicicleta).

Chegando lá, a oficina era só  para motos e  indicaram uma loja no centro da cidade onde eu poderia encontrar corrente para bicicleta.

Mais um tempo empurrando a bicicleta pela cidade, achei a loja e comprei a corrente mas não havia mecânico para colocar.

Numa calçada perto da loja  havia um mecânico que estava mexendo numa bicicleta de criança e indicou outra oficina a mil e poucos metros dali (estava muito ocupado!).

Chegando na outra oficina (era de motos), o mecânico de bicicletas havia saído.

Fiquei de voltar mais tarde e fui visitar Manoel João (em frente à Delegacia de Polícia).

Uma senhora que estava lá falou que ele e Dona Severina foram ao Posto de Saúde.

Voltei à oficina, encontrei o mecânico e ele colocou a corrente na bicicleta.

Retornei à casa de Ido, agradeci por tudo, ajeitei as coisas na bicicleta e voltei à casa de Manoel João.
Conversei com ele e Dona Severina, almocei e segui viagem pouco depois das 14h.



Dona Severina, Manoel João e o neto.



Depois que passei por Fernando Pedrosa fiquei vendo aquele morro (Monte Cabuji - vulcão extinto).

Monte Cabugi, imagem marcante

Depois encontrei um rapaz que estava indo para Lages de bicicleta (ele trabalhava numa fazenda na beira da estrada). Conversamos bastante e ele indicou uma pousada boa e barata na entrada da cidade.

Fiquei lá, fui muito bem tratado, jantei e dormi no quarto nº 5.

Neste dia pedalei 42 km, não anotei o consumo no caminho mas lembro que comi um pedaço generoso de pizza na pousada.
Na pousada em Lages
24/01/18 Acordei às 5h40min, entreguei as chaves no quarto da dona e segui viagem.

Com uns 10 minutos pedalados notei que o pneu traseiro estava estranhamente com pouco ar (...furado).

Caía uma chuvinha fina e fui enchendo o pneu com a bomba de 5 em 5 km.

O pneu traseiro, com fita antifuro, estava careca desde Canindé/Quixadá.

Em Caiçara do Rio dos Ventos comprei um pneu e uma câmara e pedi para o borracheiro (outro lado da rodovia) trocar.











Na borracharia em Caiçara do Rio dos Ventos

Em Santa Maria entrei para a esquerda no rumo de Ceará Mirim. Vi muita atividade agrícola no município de Ielmo Marinho.

Passei por Ceará Mirim às 15h30min.

Com mais duas horas de pedal, cheguei à casa de José Aprígio, no povoado Caiana, 10 km antes de Muriú, bem na frente do campo de futebol.


Momento da chegada na casa de José  Aprígio





Sentados na frente da casa ao final do dia


Neste dia pedalei uns 140 km e o consumo foi uns 4 litros de água, café+bolo, um litro de leite, café, bolachas e 3 bananas.

Tirei umas peças da bicicleta e dei o resto para um vizinho do José Aprígio.

Fiquei 3 dias descansando na casa dele e voltei de ônibus (38 horas num ônibus executivo "pinga-pinga" do Expresso Guanabara.)

Ainda encontrei a filha caçula de Ido no terminal em Natal e numa parada na BR (ela estava em outro ônibus para Angicos).