domingo, 12 de agosto de 2018

Minha segunda grande viagem/lua de mel - 21ª parte (Barequeçaba/Bertioga-SP)


19/11/87 Tomamos café, nos despedimos da família de José Carlos e fomos à padaria comprar bolo e leite.

Na descida do primeiro  morro caiu uma porca do eixo dianteiro da minha bicicleta; ao frear,  Ilda bateu atrás de mim e fomos ao chão.

A bicicleta de Ilda quebrou o bagageiro e nós ficamos um pouco machucados; retornamos à casa de José Carlos.

Ilda ficou na casa e eu fui de ônibus a São Sebastião comprar peças e bagageiro novo.

O pai de José Carlos ajeitou as duas bicicletas (eu só ajudei um pouco).

Almoçamos e reiniciamos a viagem às 14h30min.

Na descida de outro morro, numa curva onde havia uma cachoeira, quase perdi o controle da bicicleta. 

Ilda, que vinha atrás, não conseguiu fazer a curva e se chocou contra o barranco. Ela ficou com a mão machucada e alguns hematomas (uma mancha no rosto ficou por muitos anos até sair).

O pedal direito da minha bicicleta e o esquerdo da bicicleta da Ilda estavam tortos.

Com receio de cair de novo, fizemos algumas descidas caminhando (os freios estavam muito ruins).

Numa praia chamada Santiago, compramos pão, refrigerante e Repelex (os borrachudos estavam ficando insuportáveis).

Seguimos até Maresias. Paramos na   “Sorvetes Rochinha”.
Compramos picolés, ganhamos comida e, depois que a sorveteria fechou, armamos as redes e dormimos.


20/11/87 Saímos por volta das 7h30min.

 Em duas horas, subimos e descemos um morro a pé e entramos em Boiçucanga (Boissucanga?).

 Comprei pão e leite numa padaria e merendamos.

Depois de andar mais uns três morros menores a estrada tornou-se plana e ganhou acostamento.

Tomamos banho em uma pequena cachoeira.

Em São Lourenço comprei pão, leite, bananas e balas e fizemos outra merenda.

Continuamos até Bertioga aonde chegamos às 17h30min.

Do posto telefônico da Telesp avisei Dona Adimê  que chegaríamos à casa dela no outro dia de manhã.

Na padaria do outro lado da rua comprei bolachas e Ilda merendou.

Procuramos lugar para pernoitar e conseguimos com o pessoal da balsa.

Numa casinha, no outro lado do braço de mar, no chão, aos cuidados do Sr. Tião, funcionário da balsa.

domingo, 5 de agosto de 2018

Passeio 171 km - Bujaru


No dia 29/07, domingo passado, peguei a bicicleta para dar um passeio e notei que o pneu traseiro estava furado.

Acreditando tratar-se de um furo pequeno enchi com a bomba a saí de casa (Ananindeua) às 7h15min.

Segui pela BR até Santa Isabel.

Trânsito intenso. Encontrei muitos ciclistas (quase todos em grupos).

Na saída de Santa Isabel para Bujaru comprei bolachas num mercadinho.

A partir daí não encontrei mais ciclistas a não ser um trio (casal + filho) que me ultrapassou pela terceira vez e entrou no Balneário Porto de Minas.

Cheguei ao Porto da Balsa às 11:50.

Esperei uns 15 minutos e a balsa atravessou o Rio Guamá carregando um grande caminhão articulado e alguns carros (menos de dez).

Ao descer da balsa encostei a bicicleta num poste para encher o pneu. 

Conversei com um rapaz (mototaxista?) que disse que a partir de Bujaru eu andaria mais devagar por já estar cansado; eu respondi que  ¨velho não cansa¨.

Segui no rumo de Concórdia do Pará até o km 26, onde entrei à direita num ramal de 45 km até o km 24 da Alça Viária.

Andei 8 km no ramal e parei para encher novamente o pneu.

Muitos morrinhos, poças de água da largura da estrada, ausência de placas.

Apesar de já ter feito este percurso umas duas ou três vezes, tive de voltar em duas encruzilhadas por ter errado a direção.

Gastei 3 horas e 50 minutos para chegar até a Alça Viária. 

Desde a saída de Bujaru eu só vi dois meninos de bicicleta num povoado; motos, mais de cem.

Fiz um lanche (coxinha + suco) e enchi novamente o pneu.

No km 22, já escurecendo, fui alcançado por três ciclistas (dois rapazes e uma moça) que tinham ido até o Balneário Bica (km 33).

Eles falaram que sempre me encontram na Av. Almirante Barroso.

Caiu uma chuva de uns 15 minutos.

No km 6 derrapei no degrau do acostamento mas consegui dominar a bicicleta.

Cheguei de volta ao lar às 20h15min.



Consumo do percurso: seis balas de goma, 23 bolachas maria, uma coxinha, 300 ml de muito bom suco de goiaba e 4,3 litros de água.

Na terça-feira depois do meio-dia senti uma fadiga que só aparece 36 horas depois do exercício. Ainda não encontrei explicação para isso.