segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Viagem janeiro/17 -12ª parte (General Carneiro-PR/Sertão~RS)

23/01/17 Levantei antes de clarear, arrumei minhas coisas e fui até a cabine me despedir do motorista (excelente companheiro).

 Uma visitinha ao banheiro e outra à lanchonete (sanduíche + café).

Havia uma  névoa por trás da cidade; parecia uma estranha nuvem, mas os funcionários do posto explicaram que era o "bafo" do rio.

Segui viagem. Muitas subidas acentuadas.No posto Líder, próximo ao trevo para Palmas e Pato Branco, parei para descansar.  Não entrei na lanchonete (havia muita gente). Fiquei no pátio mesmo e comi bolachas.

A partir da divisa com Santa Catarina pude notar que a estrada estava com a conservação meio precária; nada que dificultasse o deslocamento de uma bicicleta.

Num pequeno restaurante pedi pão com ovo e café e aproveitei para comprar uma caixa de leite e umas paçocas para acertar o troco..

Mais adiante, numa encruzilhada, comi um salgado+ café numa lanchonete.

Depois de mitas subidas e descidas entrei em Irani. Comprei leite e bananas num supermercado.

Seguindo viagem, enfrentei subidas e descidas longas até Concórdia (andei uma hora no escuro).

Em subidas longas que em condições normais eu intercalaria pequenas caminhadas de dois minutos, por pressão do tempo, subi  tudo pedalando e senti uma dorzinha no joelho esquerdo.

Depois que escureceu comecei a sentir uma inflamação na garganta; ela começou naquela noite que andei entre Ponta Grossa e Palmeira.





Cheguei ao posto no km 100. Conversei com alguns caminhoneiros. Tomei banho (3,00) e jantei
uma comida que demorou uns 40 minutos para chegar à mesa.



Armei a rede debaixo de um velho tanque de combustível que deveria estar lá há muito tempo, pois estava intensamente empoeirado. Amarrei e desamarrei as cordas umas cinco vezes até encontrar uma posição que me agradasse. 

Neste dia calculei ter andado 133 km.



24/01/17  Acordei, visitei banheiro e lanchonete e segui viagem.
Andei poucos km e atravessei a ponte sobre o Rio Uruguai e entrei no Rio Grande do Sul.

Faltando 5 km para Erechim fiz uma merenda (Posto Ipiranga) e o dono da lanchonete me fotografou.

Atravessei Erechim e segui no rumo de|Passo Fundo.

O acostamento estava muito ruim em vários trechos.

Notei que a numeração dos km estava diferente. Entrei num comércio de artesanato e me informei.

O rapaz falou que havia dois camnihos para Passo Fundo e que eu estava no mais curto.

Na entrada de Getúlio Vargas merendei numa lanchonete.

Fui seguindo, passei pela entrada de Estação. 

Num trevo (entrada para Sertão), já no final do dia, um ciclista que vinha em sentido contrário falou alguma coisa e parou; não entendi e atravessei a pista para conversar com ele.  




Ele (Altemir) disse que mora em Estação e que fazia um percurso na redondeza umas três vezes por semana.

Colocou o celular no chão no outro lado da pista e veio para aparecer na foto junto comigo.

Conversamos um pouco, ele voltou para Estação e eu andei uma curva para chegar ao posto Ipiranga (Asa Branca).

Tomei banho (5,00) e fiz um lanche. Começou a chover muito forte e com vento. Não dava para dormir debaixo do caminhão.




Fiquei no escritório do posto até que uma funcionária sugeriu que eu falasse com o dono do restaurante ao lado, onde havia uma parte coberta boa para dormir.

Ele indicou o lugar onde já havia um gancho para rede.

O dono do restaurante (esqueci o nome) era caminhoneiro e, sempre que vinha a Belém, visitava um irmão (ou primo?)  que morava próximo a um posto de gasolina na BR.

Neste dia calculei ter andado 110 km.

Consumo do dia: salgado + café, café com leite, salgado + café, salsicha + café, prato feito, água e muitas bolachas.