24/05/84 Levantei ao
amanhecer e segui viagem. O asfalto era cheio de buracos. Passei por uma
cidadezinha chamada Peixe Boi e segui até Nova Timboteua.
Lá chegando, procurei
por Clodoveu, na Emater.
Depois, na casa dele, um banho e café da manhã
com pão e pupunha.
Lavei minha roupa e
fiquei pela casa. Almocei com a família: Clodoveu, Marisete (esposa), Verena
(filha) e Ana.
À tarde, Clodoveu e Marisete foram trabalhar;
ele, na Emater e ela na Cosanpa. Fiquei no sofá assistindo TV.
Clodoveu chegou e foi
comigo ao sítio. Caminhamos um pouco pelas plantações de limão e pimenta.
Ensacamos 600 limões que um empregado havia colhido e voltamos para a cidade.
Ficamos um pouco na
sala e Clodoveu ficou lendo um livro “As melhores histórias reais de crime,
mistério e suspense”. Eu fiquei bisbilhotando alguns volumes de enciclopédias.
Jantamos. Marisete havia preparado macarrão. Não sobrou nada.
Voltamos à sala.
Chegaram alguns parentes. Depois que foram embora, dois rapazes ficaram para
assistir Vasco x Fluminense na TV. Clodoveu havia preparado algumas
caipirinhas, sendo que a minha ficou pela metade. Depois do jogo, os rapazes
foram embora e nós fomos dormir.
25/05/84 Levantei por
volta das sete horas. Minha roupa ainda estava úmida (muita chuva). Depois do café,
Clodoveu foi a Capanema, Marisete à Cosanpa, e Ana saiu com Verena.
Pendurei a roupa ao sol
e fui dar umas voltas pela cidade. Numa oficina pedi para ajustar o eixo
central.
Fui à Cosanpa e fiquei com Marisete até o
meio-dia. Depois do almoço, tirei uma soneca.
À tardinha, fui até a Emater. Saí com Clodoveu
e fomos até o barzinho dele, onde o pessoal jogava bilharito e conversava
animadamente. Fiquei lá por alguns minutos.
Voltei para a casa e Clodoveu ficou tomando
conta do bar. Quando sentamos à mesa para jantar, Clodoveu chegou. Depois,
arrumei minhas coisas, assisti um pouco de TV e fui dormir.